O desembarque de turistas internacionais cresceu 7% em 2017 em relação a 2016, no maior aumento desde 2010. Essa maior movimentação provocou ainda forte aumento nas divisas geradas pelo turismo, que bateu em US$ 1,34 trilhão ano passado (+5%).
Os números integram o estudo UNWTO Tourism Highlights 2018, divulgado ontem (27) pela Organização Mundial do Turismo (OMT).
No total, foi registrado 1,32 bilhão de desembarques no ano passado, com destaque para a Europa, com 671 milhões de chegadas (+8%) e US$ 599 bilhões em divisas (+8%). A região da Ásia e Pacífico veio a seguir, com 323 milhões de viagens internacionais (+6%) e US$ 390 bilhões em receitas ao longo de 2017.
Com 209 milhões de viajantes estrangeiros (+4%) e arrecadação de US$ 326 bilhões (+1%), as Américas completaram o pódio.
De acordo com a OMT, o crescimento verificado no ano passado foi impulsionado pela economia global em ascensão. Em resultado, houve maior demanda turística em praticamente todos os países de origem. Outro fato destacado pela entidade foi a recuperação de mercados emissores importantes após alguns anos de declínio, casos de Brasil e Rússia, bem como a contínua ascensão da Índia.
OMT: gastos e destaques
Segundo a OMT, a grande maioria das viagens internacionais ocorre dentro das próprias regiões dos viajantes. Tradicionalmente, economias avançadas da Europa, das Américas, da Ásia Pacífico têm sido os principais mercados de origem do mundo. No entanto, a entidade disse que países emergentes da Ásia e da Europa Central e Oriental, bem como do Oriente Médio e da América Latina, têm apresentado crescimento acelerado.
Ainda assim, a Europa continua a ser o maior mercado emissor de viagens no mundo, gerando quase metade dos desembarques internacionais. A participação da Ásia Pacífico, contudo, vem aumentando rapidamente, aponta o estudo da OMT. Atualmente, uma em cada quatro viagens tem origem nos países da região.
Em relação aos gastos dos turistas internacionais, não houve grandes mudanças no ranking países emissores. A China continua na liderança, com consumo de US$ 257 bilhões no ano passado.
Segundo colocado, os Estados Unidos registraram crescimento de 9% frente a 2016, totalizando US$ 135 bilhões. Com elevação de 30%, a Rússia foi a única alteração no top 10, pulando da 11ª posição (2016) para a oitava, em 2017, com total de US$ 31,1 bilhões.
Entre os modais de transporte utilizados, o avião foi o preferido por 57% dos turistas, seguido por terrestre (57%), marítimo (4%) e ferroviário (2%). Já lazer foi o motivo principal da viagem de 55% das pessoas. Na sequência aparecem visitar amigos e parentes (27%), negócios (13%) e não especificado (6%).
Segundo o estudo, o turismo responde por um em cada 10 empregos gerados no mundo. O setor representa ainda 10% do PIB (Produto Interno Bruto) global e 30% dos serviços exportados no planeta. Além disso, somou US$ 1,6 trilhão em exportações no ano passado, ou 6% de todas as vendas externas mundiais.
Créditos: Hotelier News
Os números integram o estudo UNWTO Tourism Highlights 2018, divulgado ontem (27) pela Organização Mundial do Turismo (OMT).
No total, foi registrado 1,32 bilhão de desembarques no ano passado, com destaque para a Europa, com 671 milhões de chegadas (+8%) e US$ 599 bilhões em divisas (+8%). A região da Ásia e Pacífico veio a seguir, com 323 milhões de viagens internacionais (+6%) e US$ 390 bilhões em receitas ao longo de 2017.
Com 209 milhões de viajantes estrangeiros (+4%) e arrecadação de US$ 326 bilhões (+1%), as Américas completaram o pódio.
De acordo com a OMT, o crescimento verificado no ano passado foi impulsionado pela economia global em ascensão. Em resultado, houve maior demanda turística em praticamente todos os países de origem. Outro fato destacado pela entidade foi a recuperação de mercados emissores importantes após alguns anos de declínio, casos de Brasil e Rússia, bem como a contínua ascensão da Índia.
OMT: gastos e destaques
Segundo a OMT, a grande maioria das viagens internacionais ocorre dentro das próprias regiões dos viajantes. Tradicionalmente, economias avançadas da Europa, das Américas, da Ásia Pacífico têm sido os principais mercados de origem do mundo. No entanto, a entidade disse que países emergentes da Ásia e da Europa Central e Oriental, bem como do Oriente Médio e da América Latina, têm apresentado crescimento acelerado.
Ainda assim, a Europa continua a ser o maior mercado emissor de viagens no mundo, gerando quase metade dos desembarques internacionais. A participação da Ásia Pacífico, contudo, vem aumentando rapidamente, aponta o estudo da OMT. Atualmente, uma em cada quatro viagens tem origem nos países da região.
Em relação aos gastos dos turistas internacionais, não houve grandes mudanças no ranking países emissores. A China continua na liderança, com consumo de US$ 257 bilhões no ano passado.
Segundo colocado, os Estados Unidos registraram crescimento de 9% frente a 2016, totalizando US$ 135 bilhões. Com elevação de 30%, a Rússia foi a única alteração no top 10, pulando da 11ª posição (2016) para a oitava, em 2017, com total de US$ 31,1 bilhões.
Entre os modais de transporte utilizados, o avião foi o preferido por 57% dos turistas, seguido por terrestre (57%), marítimo (4%) e ferroviário (2%). Já lazer foi o motivo principal da viagem de 55% das pessoas. Na sequência aparecem visitar amigos e parentes (27%), negócios (13%) e não especificado (6%).
Segundo o estudo, o turismo responde por um em cada 10 empregos gerados no mundo. O setor representa ainda 10% do PIB (Produto Interno Bruto) global e 30% dos serviços exportados no planeta. Além disso, somou US$ 1,6 trilhão em exportações no ano passado, ou 6% de todas as vendas externas mundiais.
Créditos: Hotelier News