Responsável por menos de 30% da oferta no Brasil, a hotelaria de rede ainda tem muito a crescer
Essa foi uma das conclusões no painel que reuniu três CEOs de companhia proeminentes no país. Roberto Bertino, Alejandro Moreno e Patrick Mendes, líderes de Nobile Hotéis, Wyndham Hotel & Resorts e AccorHotels, compuseram o painel "Para onde caminha a hotelaria" e foram unânimes na opinião de que ainda há espaço para expandir seus negócios.
Segundo opinam os executivos, esse crescimento se dará a partir da conversão de unidades, transformando meios de hospedagem que hoje são independentes em unidades "bandeiradas".
A manobra é, inclusive a principal estratégia de crescimento da Nobile Hotéis, assim como salienta seu gestor. "Quando remunera-se bem o investidor, isso repercute bem no mercado. E essa é a nossa postura. Por isso acredito que vamos continuar crescendo bem em conversões", afirma.
O plano de crescimento da companhia nacional tem números impressionantes. Fundada em 2008, a corporação soma 52 unidades administradas atualmente e os planos para os próximos anos são ainda maiores. "A meta é duplicar a quantidade de empreendimentos até 2024", aponta.
A fórmula para o crescimento acelerado, é facilmente decifrada pelo presidente. "Atribuo nosso sucesso à importância que damos ao fator gente. Minha equipe é brilhante, engajada e faz mais com menos. E isso está associado ao nosso pensamento de meritocracia, de mostrar que damos possibilidade de carreira e não empregos", diz.
Ainda menor em presença no Brasil, a multinacional Wyndham deve chegar a 40 unidades em solo nacional até o final de 2018. Aos poucos, contudo, a ideia é progredir. "Estamos localizando nosso espaço no mercado e entendendo o que faz mais sentido e quais marcas podem ser melhor aplicadas", pontua Moreno.
O CEO salienta que a rede decidiu fixar sede no Brasil este ano e que ainda inicia suas primeiras grandes negociações por aqui.
O cenário oposto é o da AccorHotels, que há décadas fincou bandeira no Brasil e ainda tem bom apetite pelo nosso mercado, conforme garante Mendes. Segundo o CEO da empresa francesa para a América Latina, o planejamento da companhia é chegar a 650 projetos, entre unidades abertas e hotéis em pipeline, até 2021.
"A hotelaria de rede tem, de fato, muito a crescer. Mas precisamos crescer bem. E o caminho para isso é satisfazer nosso cliente. Entender o que ele deseja e atender", pondera.
Adit Hotel: momento político do Brasil
Ao final do painel, os participantes foram perguntados a respeito de suas opiniões a respeito das escolhas para o governo federal nas últimas eleições.
Sobre o tema, Moreno alegou estar otimista e confiante num mercado mais sólido para os próximos anos. A opinião foi endossada por Mendes que adiantou seus planos para 2019: "Nosso atenção agora está em melhorar a qualidade da nossa receita. Recuperar diárias médias e melhorar a experiência dos nossos clientes é o que pretendemos".
Fonte: Hotelier News - Mercado
Essa foi uma das conclusões no painel que reuniu três CEOs de companhia proeminentes no país. Roberto Bertino, Alejandro Moreno e Patrick Mendes, líderes de Nobile Hotéis, Wyndham Hotel & Resorts e AccorHotels, compuseram o painel "Para onde caminha a hotelaria" e foram unânimes na opinião de que ainda há espaço para expandir seus negócios.
Segundo opinam os executivos, esse crescimento se dará a partir da conversão de unidades, transformando meios de hospedagem que hoje são independentes em unidades "bandeiradas".
A manobra é, inclusive a principal estratégia de crescimento da Nobile Hotéis, assim como salienta seu gestor. "Quando remunera-se bem o investidor, isso repercute bem no mercado. E essa é a nossa postura. Por isso acredito que vamos continuar crescendo bem em conversões", afirma.
O plano de crescimento da companhia nacional tem números impressionantes. Fundada em 2008, a corporação soma 52 unidades administradas atualmente e os planos para os próximos anos são ainda maiores. "A meta é duplicar a quantidade de empreendimentos até 2024", aponta.
A fórmula para o crescimento acelerado, é facilmente decifrada pelo presidente. "Atribuo nosso sucesso à importância que damos ao fator gente. Minha equipe é brilhante, engajada e faz mais com menos. E isso está associado ao nosso pensamento de meritocracia, de mostrar que damos possibilidade de carreira e não empregos", diz.
Ainda menor em presença no Brasil, a multinacional Wyndham deve chegar a 40 unidades em solo nacional até o final de 2018. Aos poucos, contudo, a ideia é progredir. "Estamos localizando nosso espaço no mercado e entendendo o que faz mais sentido e quais marcas podem ser melhor aplicadas", pontua Moreno.
O CEO salienta que a rede decidiu fixar sede no Brasil este ano e que ainda inicia suas primeiras grandes negociações por aqui.
O cenário oposto é o da AccorHotels, que há décadas fincou bandeira no Brasil e ainda tem bom apetite pelo nosso mercado, conforme garante Mendes. Segundo o CEO da empresa francesa para a América Latina, o planejamento da companhia é chegar a 650 projetos, entre unidades abertas e hotéis em pipeline, até 2021.
"A hotelaria de rede tem, de fato, muito a crescer. Mas precisamos crescer bem. E o caminho para isso é satisfazer nosso cliente. Entender o que ele deseja e atender", pondera.
Adit Hotel: momento político do Brasil
Ao final do painel, os participantes foram perguntados a respeito de suas opiniões a respeito das escolhas para o governo federal nas últimas eleições.
Sobre o tema, Moreno alegou estar otimista e confiante num mercado mais sólido para os próximos anos. A opinião foi endossada por Mendes que adiantou seus planos para 2019: "Nosso atenção agora está em melhorar a qualidade da nossa receita. Recuperar diárias médias e melhorar a experiência dos nossos clientes é o que pretendemos".
Fonte: Hotelier News - Mercado