O hotel Pullaman Ibirapuera recebeu ontem (3), o evento Brazil Travel & Tech Summit, organizado pelo Expedia Group. O acontecimento reuniu profissionais do trade para debater tendências e novidades tecnológicas do mercado de turismo e hotelaria. Entre os palestrantes estavam Marcos Swarowsky, gerente sênior do Expedia Group; Vinicius Lummertz; secretário de Turismo de São Paulo; Guga Stocco, CEO da GR1D, plataforma que permite às empresas se conectarem com APIs (Application Programming Interface); Jeni Shih, executiva de Operações de Soluções Cognitivas da IBM e Cláudio Silveira, responsável pela equipe de desenvolvimento de negócios em Media Solutions para América Latina da Expedia.
Swarowsky abriu a rodada de palestras agradecendo os convidados e explicando o formato do evento.
“Hoje teremos um modelo um pouco diferente do que a Expedia vem fazendo a algum tempo”, inicia. “Vocês não vão ser bombardeados por informações da empresa, números e afins. Vamos falar de duas paixões: turismo e tecnologia. Queremos que vocês saiam incomodados e inspirados”, provoca.
Lummertz deu uma visão macro do turismo no Brasil com ênfase em São Paulo. “O Brasil é muito grande e tem muitas lógicas de mercado. A lógica do Ceará é diferente da de São Paulo”, compara. “Estamos crescendo internamente. O problema do Brasil é a velocidade, somos um país lento”, afirma. “Fomos o último país a controlar a super-inflação, por exemplo. Temos que acabar de vez com a questão fiscal”, enfatiza. O secretário ainda reforçou os benefícios da isenção de vistos para a desburocratização do setor.
Para complementar sua apresentação, ele ainda demonstrou algumas soluções que estão sendo implementadas pela pasta para impulsionar o crescimento do segmento no país. Reformulação de programas antigos, estratégias digitais de marketing, privatizações e criação de rotas gastronômicas e cênicas são algumas delas.
Brazil Travel & Tech Summit: Tecnologia
Adentro mais no âmbito da tecnologia, Guga Stocco provocou a plateia apontando as dificuldades que novas ferramentas podem oferecer. “Da mesma forma que existem grandes oportunidades, também existem grandes desafios”, declara. Stocco falou dos obstáculos em entreter e surpreender hóspedes cada vez mais exigentes. “É preciso saber como entreter e fazer o cliente se sentir bem. Design de experiência é uma das maiores tendências desse mercado”, pontua. O speaker também falou sobre a criação de cargos antes inexistentes dos empreendimentos, como responsáveis pela interação entre hóspedes.
Em sua apresentação, Jeni Shih abordou um assunto bem conhecido no setor: o Big Data e análise de dados. “Hoje todos somos grandes fornecedores de dados, o tempo todo. “As empresas precisam utilizar essas informações ao seu favor. Temos que pensar no lifestyle dos clientes para oferecer uma entrega que surpreenda”, salienta.
Para finalizar, Cláudio Silveira apresentou uma pesquisa feita pela Expedia sobre hábitos de consumo de quatro gerações: boomers, geração X, millenials e geração Z. Fatores como número de viagens por ano, motivações, destinos e gastos foram colocados à mesa como base para entender como cada faixa etária se comporta. “Focamos em Brasil, Argentina e México para fazer esse estudo onde todos os entrevistados tinham que ter realizado alguma compra de viagem online nos últimos 12 meses”, revela. Um dos pontos de maior relevância foi a dominância das OTA´s na hora da escolha da hospedagem e a preferência por viajar dentro do próprio país. “A boa notícia é que todas as gerações preferem ficar em hotéis”, ressalta.
Swarowsky abriu a rodada de palestras agradecendo os convidados e explicando o formato do evento.
“Hoje teremos um modelo um pouco diferente do que a Expedia vem fazendo a algum tempo”, inicia. “Vocês não vão ser bombardeados por informações da empresa, números e afins. Vamos falar de duas paixões: turismo e tecnologia. Queremos que vocês saiam incomodados e inspirados”, provoca.
Lummertz deu uma visão macro do turismo no Brasil com ênfase em São Paulo. “O Brasil é muito grande e tem muitas lógicas de mercado. A lógica do Ceará é diferente da de São Paulo”, compara. “Estamos crescendo internamente. O problema do Brasil é a velocidade, somos um país lento”, afirma. “Fomos o último país a controlar a super-inflação, por exemplo. Temos que acabar de vez com a questão fiscal”, enfatiza. O secretário ainda reforçou os benefícios da isenção de vistos para a desburocratização do setor.
Para complementar sua apresentação, ele ainda demonstrou algumas soluções que estão sendo implementadas pela pasta para impulsionar o crescimento do segmento no país. Reformulação de programas antigos, estratégias digitais de marketing, privatizações e criação de rotas gastronômicas e cênicas são algumas delas.
Brazil Travel & Tech Summit: Tecnologia
Adentro mais no âmbito da tecnologia, Guga Stocco provocou a plateia apontando as dificuldades que novas ferramentas podem oferecer. “Da mesma forma que existem grandes oportunidades, também existem grandes desafios”, declara. Stocco falou dos obstáculos em entreter e surpreender hóspedes cada vez mais exigentes. “É preciso saber como entreter e fazer o cliente se sentir bem. Design de experiência é uma das maiores tendências desse mercado”, pontua. O speaker também falou sobre a criação de cargos antes inexistentes dos empreendimentos, como responsáveis pela interação entre hóspedes.
Em sua apresentação, Jeni Shih abordou um assunto bem conhecido no setor: o Big Data e análise de dados. “Hoje todos somos grandes fornecedores de dados, o tempo todo. “As empresas precisam utilizar essas informações ao seu favor. Temos que pensar no lifestyle dos clientes para oferecer uma entrega que surpreenda”, salienta.
Para finalizar, Cláudio Silveira apresentou uma pesquisa feita pela Expedia sobre hábitos de consumo de quatro gerações: boomers, geração X, millenials e geração Z. Fatores como número de viagens por ano, motivações, destinos e gastos foram colocados à mesa como base para entender como cada faixa etária se comporta. “Focamos em Brasil, Argentina e México para fazer esse estudo onde todos os entrevistados tinham que ter realizado alguma compra de viagem online nos últimos 12 meses”, revela. Um dos pontos de maior relevância foi a dominância das OTA´s na hora da escolha da hospedagem e a preferência por viajar dentro do próprio país. “A boa notícia é que todas as gerações preferem ficar em hotéis”, ressalta.