A Fecomércio-RJ realizou na sexta-feira (5) o primeiro fórum do Cetur (Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade de 2019). Foram reunidos os principais representantes da cadeia produtiva do turismo fluminense com o objetivo de definir pautas prioritárias para o setor. Deixar o estado mais receptivo para eventos e o fechamento de postos de trabalho no segmento foram os temas levantados - onde tendo sofrido mais com a crise econômica do que os demais estados, o Rio de Janeiro precisa de soluções. O maior obstáculo levantado durante o encontro foi a alta alíquota de ICMS para eventos realizados no estado. Segundo Antonio Florencio de Queiroz Junior, presidente do Fecomércio-RJ, a redução de impostos é a maneira mais eficaz de fomentar o turismo corporativo no Rio.
“Para que mais eventos sejam realizados no Rio precisamos oferecer pelo menos o mesmo que outros estados. Não faz sentido termos um dos impostos mais caros para isso, o turismo corporativo perde”, afirma.
Recentemente, cumprindo a promessa feita durante o Fórum Panrotas, o governador fluminense Wilson Witzel assinou decreto que concede diferimento do ICMS. O decreto, em vigor desde o último dia 3, é válido apenas para contribuintes de outros estados que participem de eventos no Rio.
“A decisão torna o Rio de Janeiro mais competitivo enquanto destino para os eventos. Se antes, uma empresa precisava pagar imposto sobre todos os produtos que trazia para uma feira, por exemplo, agora só pagará sobre o comercializado. Isso torna mais justo o investimento que é feito”, disse Fátima Facuri, presidente da Abeoc (Associação Brasileira de Empresas de Eventos).
Outra preocupação em relação à altos impostos é a quantidade de postos de trabalho fechados no setor de Bares e Restaurantes. Segundo Fernando Blower, presidente do SindRio (Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro), nos últimos três anos o estado fechou o equivalente a metade dos postos que foram abertos no Brasil.
“Enquanto o Brasil ampliou 100 mil empregos em Bares e Restaurantes nos últimos 3 anos, o Rio de Janeiro fechou 50 mil postos de trabalho apenas nesta atividade. E a maioria são jovens entre 18 e 28 anos. Com o recente aumento do ICMS, a situação deve piorar bastante”, advertiu Blower.
Fecomércio-RJ: Outras Ações
Também foram discutidas outras questões importantes, como um melhor alinhamento entre os promotores de grandes eventos e a rede hoteleira. Visando viabilizar estadias mais longas dos visitantes. A intensificação de ações turísticas que valorizem os roteiros gastronômicos além do aprimoramento da segurança vieram à tona.
Parcerias com o Senac RJ também foram cogitadas. Segundo Queiroz Junior, a conversa com a empresa se deu na possibilidade de abrir cursos especializantes em áreas que a hotelaria note falta de mão-de-obra qualificada. “Que proveitoso foi para o Senac ouvir do presidente da ABIH-RJ, também presente, as qualificações exatas que eles precisam em um profissional visto que a entidade é uma das que mais absorve os formados no Senac”, disse.
Os representantes devem se reunir mais vezes, agora para dar continuidade em pautas específicas. A próxima reunião, que tratará apenas da questão da alíquota do ICMS no estado, deve acontecer em junho.
“Para que mais eventos sejam realizados no Rio precisamos oferecer pelo menos o mesmo que outros estados. Não faz sentido termos um dos impostos mais caros para isso, o turismo corporativo perde”, afirma.
Recentemente, cumprindo a promessa feita durante o Fórum Panrotas, o governador fluminense Wilson Witzel assinou decreto que concede diferimento do ICMS. O decreto, em vigor desde o último dia 3, é válido apenas para contribuintes de outros estados que participem de eventos no Rio.
“A decisão torna o Rio de Janeiro mais competitivo enquanto destino para os eventos. Se antes, uma empresa precisava pagar imposto sobre todos os produtos que trazia para uma feira, por exemplo, agora só pagará sobre o comercializado. Isso torna mais justo o investimento que é feito”, disse Fátima Facuri, presidente da Abeoc (Associação Brasileira de Empresas de Eventos).
Outra preocupação em relação à altos impostos é a quantidade de postos de trabalho fechados no setor de Bares e Restaurantes. Segundo Fernando Blower, presidente do SindRio (Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro), nos últimos três anos o estado fechou o equivalente a metade dos postos que foram abertos no Brasil.
“Enquanto o Brasil ampliou 100 mil empregos em Bares e Restaurantes nos últimos 3 anos, o Rio de Janeiro fechou 50 mil postos de trabalho apenas nesta atividade. E a maioria são jovens entre 18 e 28 anos. Com o recente aumento do ICMS, a situação deve piorar bastante”, advertiu Blower.
Fecomércio-RJ: Outras Ações
Também foram discutidas outras questões importantes, como um melhor alinhamento entre os promotores de grandes eventos e a rede hoteleira. Visando viabilizar estadias mais longas dos visitantes. A intensificação de ações turísticas que valorizem os roteiros gastronômicos além do aprimoramento da segurança vieram à tona.
Parcerias com o Senac RJ também foram cogitadas. Segundo Queiroz Junior, a conversa com a empresa se deu na possibilidade de abrir cursos especializantes em áreas que a hotelaria note falta de mão-de-obra qualificada. “Que proveitoso foi para o Senac ouvir do presidente da ABIH-RJ, também presente, as qualificações exatas que eles precisam em um profissional visto que a entidade é uma das que mais absorve os formados no Senac”, disse.
Os representantes devem se reunir mais vezes, agora para dar continuidade em pautas específicas. A próxima reunião, que tratará apenas da questão da alíquota do ICMS no estado, deve acontecer em junho.
Fonte: Hotelier News - Mercado