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Regulação E Custos Tornam Difícil Operação De Aérea Low Cost No Brasil

O Brasil tem caminhado na direção correta ao promover as reformas regulatórias necessárias, se tornando um mercado mais competitivo, mas no momento o País ainda é um “trabalho em andamento”. A afirmação é do vice-presidente regional da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) para as Américas, Peter Cerdá, que avalia que ainda é “muito difícil” para uma empresa de baixo custo (low cost) operar no Brasil.


Em entrevista ao Broadcast, o executivo argumenta que o Brasil ainda tem o mercado aéreo muito regulado e com custos mais elevados que o visto nos demais grandes mercados internacionais. Por isso, Cerdá argumenta que há dificuldades para uma aérea de baixo custo entrar no País tecnicamente falando.

Para atrair novas aéreas, na visão da IATA, o Brasil precisa reduzir custos relacionado ao setor. “O Brasil ainda é um mercado muito caro”, diz o porta-voz. A redução de encargos é fundamental, defende. “Queremos reformas que protejam as necessidades dos usuários, custos menores e uma regulamentação de acordo com os padrões internacionais”, resume. Apesar do diagnóstico, o executivo elogiou o trabalho dos legisladores brasileiros, que considera competentes.

Outro ponto a ser observado, explica, está na infraestrutura. “O mercado da América Latina deve dobrar nos próximos 20 anos e uma grande fatia desse crescimento será registrada aqui no Brasil. O País precisa estar preparado para atender essa demanda”.


Visto

A IATA está bastante otimista também com os potenciais reflexos da retirada da exigência de visto para turistas dos EUA, Canadá, Japão e Austrália. Pelas contas da associação, o Brasil deve receber 12 milhões de turistas a mais até 2022 com a retirada dessa exigência.

Como exemplo do potencial desse mercado, o porta-voz cita que em apenas um ano da implantação do E-Visa no Brasil, uma desburocratização do processo que permite aos turistas desses quatro países solicitar o visto pela internet, onde o número de pedidos cresceu 35%.

Outra decisão muito comemorada pela IATA, diz Cerdá, foi a redução da cobrança do ICMS no Estado de São Paulo para combustível de aviação – um dos grandes obstáculos para novos entrantes no mercado.


Recuperação

Para o porta-voz, essas são notícias positivas que já estão se refletindo no mercado em um país que tem passado por momentos difíceis em termos econômicos, políticos e sociais nos últimos anos.

O tráfego aéreo está retornando lentamente tanto no mercado doméstico como internacional e essa recuperação já é visível, observa o executivo. “Temos a chegada da Norwegian Air (aérea de baixo custo), que no final de março lançou a rota Londres-Rio de Janeiro. As aéreas estão ampliando capacidade em todo o mundo”, aponta.

A IATA, entidade que reúne mais de 280 companhias aéreas de todo o mundo, realiza entre os dias 1º e 3 de junho a 75ª Reunião Geral Anual da associação, em Seul, na Coreia do Sul.

Fonte: Aero Latin News - Destacado

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Accor reforça a importância das Américas para a expansão do Grupo

Reconhecida como um impulsionador de crescimento de marca e hotéis, a região continua sendo uma das principais áreas geográficas de foco do Grupo  São Paulo - Jean-Jacques Morin, Group Deputy CEO e CEO da divisão Premium, Midscale & Economy (PM&E) da Accor visitou recentemente a região das Américas e reforçou a importância do mercado para as ambições de crescimento global da rede. Globalmente, a divisão PM&E representa 90% dos hotéis da Accor e gera 70% das receitas do Grupo. Com o objetivo de expandir o portfólio regional de 450 a 600 hotéis PM&E nas Américas até 2027, a Accor está investindo em suas melhores marcas globais, como Novotel, Pullman, Grand Mercure e ibis (celebrando seu 50º aniversário neste ano). Atualmente, a Accor conta com 77 hotéis PM&E em desenvolvimento nas Américas.  Jean-Jacques Morin, Group Deputy CEO e CEO da divisão Premium, Midscale & Economy (PM&E), Accor. (© Accor)  “A região das Américas tem grande potencial, combinando eficiê

Copastur Registra Aumento No Setor Hoteleiro Para A Cúpula Do G20 No Rio De Janeiro

Reservas para o período do encontro, entre 18 e 19 de novembro, registraram crescimento de 6%, já elevando a demanda do mês como um todo em 2% na hotelaria - com elevação também nas tarifas  São Paulo - Com a aproximação da cúpula do G20, que será realizada no próximo mês no Rio de Janeiro, a Copastur, empresa brasileira especializada em viagens corporativas, observou um aumento expressivo na demanda por voos e hospedagens. As reservas para o período do encontro, entre 18 e 19 de novembro, registraram crescimento de 6%, elevando a demanda do mês como um todo em 2% na hotelaria da cidade. (BTS.news/Arquivo)  Com a maior demanda, como ocorre naturalmente, a empresa identificou um crescimento de 22% nas tarifas aéreas e 10% nas diárias de hotéis, mostrando o impacto econômico que o evento trará para a cidade e a necessidade de os viajantes anteciparem ao máximo sua programação. De acordo com o levantamento, as rotas mais impactadas incluem São Paulo, Porto Alegre, Salvador e Vitória. O t

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Secretário Carlos Henrique Sobral apresentou oportunidades de atuação no país durante fórum da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA), que reuniu líderes e autoridades globais do setor  Atrair novos voos e rotas aéreas ao Brasil e aumentar operações já existentes. Este foi o objetivo da participação do Ministério do Turismo brasileiro no ALTA AGM & Airline Leaders Forum 2024, realizado esta semana em Nassau (Bahamas). Na sua 20ª edição, o encontro, organizado pela Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA), reuniu cerca de 400 líderes do setor e autoridades globais para discutir os desafios e impactos da aviação no desenvolvimento local.    MTur buscou ampliar o número de novos voos e rotas aéreas para o Brasil durante fórum da ALTA nas Bahamas. (© MTur) Representando o MTur, o Secretário Nacional de Infraestrutura, Crédito e Investimentos no Turismo, Carlos Henrique Sobral, promoveu reuniões bilaterais e apresentou oportunidades