Subordinado ao tema “E depois do boom ?”, a Surf Out Portugal em parceria com a Associação de Turismo de Cascais e a Associação de Escolas de Surf de Portugal promoveram, no passado dia 2 de maio um debate sobre a sustentabilidade do ensino e do turismo do surf na costa portuguesa - onde num evento em que se falou da possibilidade a Costa Portuguesa estar à beira da ruptura, os intervenientes tentaram responder a perguntas como “Conseguirão as praias aguentar um fluxo tão grande de visitantes ? O país conseguirá dar aos turistas do surf a qualidade de vida ? A proliferação de escolas de surf poderá colocar em causa a qualidade do ensino ?”.
Com vista a melhorar a qualidade da costa portuguesa, os intervenientes do debate defenderam a tomada de medidas rígidas, tais como a redução do número de escolas de surf, através da melhoria da qualidade dos serviços oferecidos e do respectivo preço. A classificação das praias consoante as suas ondas poderá também ser uma solução para reorganizá-las.
Foi também apontada a descentralização do poder, dando aos municípios a possibilidade de terem regras próprias para as suas praias, tendo-se também concluído que Portugal já não consegue corresponder às expectativas dos que nos procuram para o turismo de surf, ao mesmo tempo que a prática da modalidade está afastando outra categoria de utilizadores das praias, como é o caso das famílias.
Os participantes deixaram também claro a necessidade de legislação que reordene as praias portuguesas e dê um maior controle relativo à abertura de escolas de surf e outras operações recreativas.
Com vista a melhorar a qualidade da costa portuguesa, os intervenientes do debate defenderam a tomada de medidas rígidas, tais como a redução do número de escolas de surf, através da melhoria da qualidade dos serviços oferecidos e do respectivo preço. A classificação das praias consoante as suas ondas poderá também ser uma solução para reorganizá-las.
Foi também apontada a descentralização do poder, dando aos municípios a possibilidade de terem regras próprias para as suas praias, tendo-se também concluído que Portugal já não consegue corresponder às expectativas dos que nos procuram para o turismo de surf, ao mesmo tempo que a prática da modalidade está afastando outra categoria de utilizadores das praias, como é o caso das famílias.
Os participantes deixaram também claro a necessidade de legislação que reordene as praias portuguesas e dê um maior controle relativo à abertura de escolas de surf e outras operações recreativas.