País mais populoso do mundo, a China segue a passos largos para ser a maior economia do planeta durante a próxima década, e a aviação deve surfar na mesma onda. De acordo com relatório divulgado pela Boeing, que projeta o mercado aéreo pelos próximos 20 anos, os chineses terão o maior share global de vôos domésticos até 2028, superando os Estados Unidos e a Europa.
Segundo os estudos da fabricante norte-americana, em 2008, a China tinha uma taxa RPK (receita por passageiro por quilômetro) de 236,5 bilhões. Dois anos depois, tal número passou para 335,4 bilhões, enquanto em 2018 chegou a 800,7 bilhões. Seguindo a tendência, por volta de 2028, o RPK chinês, que é um indicativo de demanda aérea, superará 1,7 trilhão.
Em termos de volume, espera-se que a China transporte 1,8 bilhão de pessoas entre aeroportos domésticos até 2037, praticamente triplicando os valores registrados 20 anos antes. A título de comparação, em 2004, todos os viajantes do mundo somaram 1,8 bilhão de pessoas.
Ainda de acordo com a Boeing, o Turismo outbound da China deverá crescer de maneira semelhante ao longo do período. Espera-se que o aumento anual fique entre 4% e 6%, principalmente em relação a mercados na América do Norte, Europa e Oceania.
Para acompanhar a forte curva de crescimento, o país tem investido tanto em infraestrutura aeroportuária como no desenvolvimento de aeronaves nacionais. Até 2023, pelo menos oito aeroportos devem ser concluídos, considerando cidades como Dalian, Chengdu e Xiamen. Outras nove pistas de pouso devem ser inauguradas até 2030 em aeroportos já existentes como os de Xangai e Shenzhen.
A Airbus, que também vê com atenção o crescimento da aviação chinesa, estima que, até 2037, o país acrescente mais de sete mil aeronaves a sua frota interna, majoritariamente com modelos de corredor único. Para atender tal demanda, o governo chinês tem apostado em uma fabricante própria, a Comac - onde a empresa estatal está desenvolvendo aeronaves de 150 a 190 lugares, de 250 a 290 lugares e de 390 a 400 lugares - a serem testadas ao longo da próxima década.
Segundo os estudos da fabricante norte-americana, em 2008, a China tinha uma taxa RPK (receita por passageiro por quilômetro) de 236,5 bilhões. Dois anos depois, tal número passou para 335,4 bilhões, enquanto em 2018 chegou a 800,7 bilhões. Seguindo a tendência, por volta de 2028, o RPK chinês, que é um indicativo de demanda aérea, superará 1,7 trilhão.
Em termos de volume, espera-se que a China transporte 1,8 bilhão de pessoas entre aeroportos domésticos até 2037, praticamente triplicando os valores registrados 20 anos antes. A título de comparação, em 2004, todos os viajantes do mundo somaram 1,8 bilhão de pessoas.
Ainda de acordo com a Boeing, o Turismo outbound da China deverá crescer de maneira semelhante ao longo do período. Espera-se que o aumento anual fique entre 4% e 6%, principalmente em relação a mercados na América do Norte, Europa e Oceania.
Para acompanhar a forte curva de crescimento, o país tem investido tanto em infraestrutura aeroportuária como no desenvolvimento de aeronaves nacionais. Até 2023, pelo menos oito aeroportos devem ser concluídos, considerando cidades como Dalian, Chengdu e Xiamen. Outras nove pistas de pouso devem ser inauguradas até 2030 em aeroportos já existentes como os de Xangai e Shenzhen.
A Airbus, que também vê com atenção o crescimento da aviação chinesa, estima que, até 2037, o país acrescente mais de sete mil aeronaves a sua frota interna, majoritariamente com modelos de corredor único. Para atender tal demanda, o governo chinês tem apostado em uma fabricante própria, a Comac - onde a empresa estatal está desenvolvendo aeronaves de 150 a 190 lugares, de 250 a 290 lugares e de 390 a 400 lugares - a serem testadas ao longo da próxima década.