O LinkedIn continua agitado. Escreva Oyo Brasil na busca e verá uma lista de profissionais contratados, vagas abertas e uma estrutura se formando. Com quase 40 unidades convertidas a empresa indiana se estrutura para acelerar essa expansão, hoje concentrada no eixo Rio-São Paulo - onde pelo que foi apurado pela reportagem do Hotelier News, a meta é audaciosa: ultrapassar a Accor e se tornar, em número de quartos, a maior operadora de hotéis no Brasil até o final de 2020. Vale destacar que, recentemente, a companhia se tornou a terceira maior cadeia hoteleira global.
Hoje, segundo números do FOHB (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil), a Accor tem 258 empreendimentos, somando quase 45 mil quartos. A empresa francesa costuma falar que abre uma unidade por semana. Completam o Top 3 no país a Atlantica Hotels (109 unidades/19 mil apartamentos) e Nobile Hotéis (60/11,7 mil habitações).
A Oyo Hotels & Homes ainda está longe dessa conta, mas a agressividade da empresa no mercado chama atenção. Basta ver que, em poucos meses, já soma quase 40 hotéis (há 33 no site, mas esse número pode ser maior). A movimentação da rede indiana no mercado de trabalho visa acelerar esse crescimento. A companhia procura agora regional managers, que cuidariam de cada região do país, para finalmente sair do eixo Rio-São Paulo, e dar escala a essa expansão.
Em geral, as negociações com os proprietários de hotéis são rápidas. Do primeiro contato até a assinatura do contrato de franquia, passam-se pouco mais de duas semanas. O hotel ganha roupas de cama com as cores da Oyo, recebe obras pontuais e passa a utilizar a plataforma da empresa, que controla toda distribuição do empreendimento. Já a operação da unidade continua nas mãos do investidor.
Oyo Hotels & Homes Sem Hoteleiros
Além de uma equipe jovem, outra coisa chama atenção no time que a rede indiana vem montando no Brasil. Nos cargos de liderança, por exemplo, a escolha recaiu em executivos com experiência na área de tecnologia. Contratado como Country Manager, posição mais alta no país, Henrique Weaver que veio do Uber, além de ter atuado na McKinsey. Já o Head de Expansão, Rodrigo Maroja, teve passagem pelo Cabify, enquanto o Diretor de Operações, Edson Lopes, também trabalhou no Uber. Ou seja, há pouca gente de hotelaria no comando da empresa por aqui.
A escolha por profissionais com esse perfil não é despropositada. De certa forma, o trabalho é parecido: em vez de mapear e captar “motoristas”, “franqueados” ou “pontos de venda”, busca-se hotéis para ingressar na rede. Muda o setor de atuação, mas a tecnologia aproxima as expertises dos executivos à realidade hoteleira.
Se a Oyo atingirá seu objetivo só o tempo dirá, mas a meta está lá definida para o time de BD (Business Development). Em países como China, Malásia e Índia a expansão da empresa foi muito rápida. Como a hotelaria independente no país é numerosa, é uma possibilidade que não se pode descartar.
Hoje, segundo números do FOHB (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil), a Accor tem 258 empreendimentos, somando quase 45 mil quartos. A empresa francesa costuma falar que abre uma unidade por semana. Completam o Top 3 no país a Atlantica Hotels (109 unidades/19 mil apartamentos) e Nobile Hotéis (60/11,7 mil habitações).
A Oyo Hotels & Homes ainda está longe dessa conta, mas a agressividade da empresa no mercado chama atenção. Basta ver que, em poucos meses, já soma quase 40 hotéis (há 33 no site, mas esse número pode ser maior). A movimentação da rede indiana no mercado de trabalho visa acelerar esse crescimento. A companhia procura agora regional managers, que cuidariam de cada região do país, para finalmente sair do eixo Rio-São Paulo, e dar escala a essa expansão.
Em geral, as negociações com os proprietários de hotéis são rápidas. Do primeiro contato até a assinatura do contrato de franquia, passam-se pouco mais de duas semanas. O hotel ganha roupas de cama com as cores da Oyo, recebe obras pontuais e passa a utilizar a plataforma da empresa, que controla toda distribuição do empreendimento. Já a operação da unidade continua nas mãos do investidor.
Oyo Hotels & Homes Sem Hoteleiros
Além de uma equipe jovem, outra coisa chama atenção no time que a rede indiana vem montando no Brasil. Nos cargos de liderança, por exemplo, a escolha recaiu em executivos com experiência na área de tecnologia. Contratado como Country Manager, posição mais alta no país, Henrique Weaver que veio do Uber, além de ter atuado na McKinsey. Já o Head de Expansão, Rodrigo Maroja, teve passagem pelo Cabify, enquanto o Diretor de Operações, Edson Lopes, também trabalhou no Uber. Ou seja, há pouca gente de hotelaria no comando da empresa por aqui.
A escolha por profissionais com esse perfil não é despropositada. De certa forma, o trabalho é parecido: em vez de mapear e captar “motoristas”, “franqueados” ou “pontos de venda”, busca-se hotéis para ingressar na rede. Muda o setor de atuação, mas a tecnologia aproxima as expertises dos executivos à realidade hoteleira.
Se a Oyo atingirá seu objetivo só o tempo dirá, mas a meta está lá definida para o time de BD (Business Development). Em países como China, Malásia e Índia a expansão da empresa foi muito rápida. Como a hotelaria independente no país é numerosa, é uma possibilidade que não se pode descartar.
Fonte: Hotelier News - Mercado