Decreto do governo saudita permite que mulheres acima de 21 anos tirem passaporte próprio e viajem sem a necessidade de autorização de um homem da família
As mulheres sauditas não precisarão mais da permissão de um homem da família para obter um passaporte e viajar para o exterior. Um decreto assinado pelo rei da Arábia Saudita, Salman Bin Abdulaziz, divulgado quinta-feira (01), diz que é direito de todo cidadão saudita obter um passaporte e limita a necessidade de aprovação de um tutor do sexo masculino - apenas a menores. A notícia foi amplamente divulgada em veículos sauditas, árabes e internacionais.
O decreto foi redigido de maneira neutra em relação a gênero, e não estabelece restrições específicas para as mulheres. A iniciativa faz parte do projeto governamental Visão 2030, que tem por objetivo modernizar e diversificar a economia no país para além do petróleo. Nesse sentido, a Arábia Saudita vem promovendo um movimento de abertura, permitindo que mulheres frequentem estádios, possam dirigir e, agora, viajar sozinhas.
A embaixadora da Arábia Saudita nos Estados Unidos, princesa Reema Bint Bandar, disse no Twitter que as emendas são “destinadas a elevar o status das mulheres sauditas dentro de nossa sociedade, incluindo garantir o direito de solicitar passaportes e viajar de forma independente”.
Para Bandar, “essas novas regulamentações estão fazendo história”. “É uma abordagem holística para a igualdade de gênero que, sem dúvida, criará uma mudança real para as mulheres sauditas”, acrescentou. Segundo a diplomata, as mulheres sempre desempenharam um papel integral no desenvolvimento do país árabe.
A questão do decreto estava em discussão no Conselho da Shura, espécie de Parlamento, há algum tempo. A professora Eqbal Darandari, integrante do órgão consultivo saudita, falou sobre a necessidade de revogar a exigência da permissão de um guardião para as mulheres sauditas viajarem.
“Eu sou pela justiça, e há muita injustiça contra algumas mulheres devido a tradições e práticas mal interpretadas, e perspectivas religiosas limitadas, colocando as mulheres em perigo como resultado”, disse Darandari, segundo o site do jornal saudita Arab News.
Uma série de meios de comunicação internacionais informou no início deste ano que a decisão de remover todas as restrições às mulheres que viajam estava sendo discutida nos níveis mais altos do governo, e deveria ser implementada antes do final deste ano.
As mulheres sauditas não precisarão mais da permissão de um homem da família para obter um passaporte e viajar para o exterior. Um decreto assinado pelo rei da Arábia Saudita, Salman Bin Abdulaziz, divulgado quinta-feira (01), diz que é direito de todo cidadão saudita obter um passaporte e limita a necessidade de aprovação de um tutor do sexo masculino - apenas a menores. A notícia foi amplamente divulgada em veículos sauditas, árabes e internacionais.
O decreto foi redigido de maneira neutra em relação a gênero, e não estabelece restrições específicas para as mulheres. A iniciativa faz parte do projeto governamental Visão 2030, que tem por objetivo modernizar e diversificar a economia no país para além do petróleo. Nesse sentido, a Arábia Saudita vem promovendo um movimento de abertura, permitindo que mulheres frequentem estádios, possam dirigir e, agora, viajar sozinhas.
A embaixadora da Arábia Saudita nos Estados Unidos, princesa Reema Bint Bandar, disse no Twitter que as emendas são “destinadas a elevar o status das mulheres sauditas dentro de nossa sociedade, incluindo garantir o direito de solicitar passaportes e viajar de forma independente”.
Para Bandar, “essas novas regulamentações estão fazendo história”. “É uma abordagem holística para a igualdade de gênero que, sem dúvida, criará uma mudança real para as mulheres sauditas”, acrescentou. Segundo a diplomata, as mulheres sempre desempenharam um papel integral no desenvolvimento do país árabe.
A questão do decreto estava em discussão no Conselho da Shura, espécie de Parlamento, há algum tempo. A professora Eqbal Darandari, integrante do órgão consultivo saudita, falou sobre a necessidade de revogar a exigência da permissão de um guardião para as mulheres sauditas viajarem.
“Eu sou pela justiça, e há muita injustiça contra algumas mulheres devido a tradições e práticas mal interpretadas, e perspectivas religiosas limitadas, colocando as mulheres em perigo como resultado”, disse Darandari, segundo o site do jornal saudita Arab News.
Uma série de meios de comunicação internacionais informou no início deste ano que a decisão de remover todas as restrições às mulheres que viajam estava sendo discutida nos níveis mais altos do governo, e deveria ser implementada antes do final deste ano.
Fonte: ANBA - Sociedade