A França adiou o objetivo de receber 100 milhões de turistas estrangeiros de 2020 para 2022, devido ao movimento de contestação social ‘coletes amarelos’, dissuasor para alguns visitantes, e à desvalorização da libra esterlina no contexto do Brexit.
"A França ainda tem como objetivo acolher 100 milhões de turistas estrangeiros", mas "empurrou o alvo, dada a situação atual, para 2022", diz um documento oficial divulgado ontem.
A meta dos 100 milhões de visitantes internacionais em 2020 - contra 89 milhões em 2018 - foi estabelecida em 2014 pelo Governo, antes dos ataques 'jihadistas' de 2015 que interromperam a tendência de crescimento do número de visitantes.
Ontem, o documento dedicado à política de turismo no âmbito do projeto de lei financeira para 2020 destaca o facto de que "os indicadores para os primeiros meses do ano de 2019 sugerirem uma diminuição no tráfego internacional de turistas no primeiro semestre".
"Esta tendência pode ser explicada em grande parte pelos movimentos sociais à escala nacional que atingiram largamente o país no início do ano e que tiveram impacto nas reservas a médio e longo prazo, bem como os efeitos do declínio da libra, sendo o Reino Unido o nosso primeiro mercado turístico", precisa.
"A previsão de 2019 exige, portanto, uma atualização em baixa", refere o documento.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística e Estudos Econômicos francês (INSEE), o impacto das manifestações associadas aos 'coletes amarelos' foi sentido claramente no setor de turismo a partir de dezembro de 2018 e continuou no primeiro trimestre de 2019, com uma queda de 2,5% da ocupação de hotéis e uma queda particularmente acentuada nas dormidas na região de Paris (-4,6%).
Fonte: PressTur - Europa
"A França ainda tem como objetivo acolher 100 milhões de turistas estrangeiros", mas "empurrou o alvo, dada a situação atual, para 2022", diz um documento oficial divulgado ontem.
A meta dos 100 milhões de visitantes internacionais em 2020 - contra 89 milhões em 2018 - foi estabelecida em 2014 pelo Governo, antes dos ataques 'jihadistas' de 2015 que interromperam a tendência de crescimento do número de visitantes.
Ontem, o documento dedicado à política de turismo no âmbito do projeto de lei financeira para 2020 destaca o facto de que "os indicadores para os primeiros meses do ano de 2019 sugerirem uma diminuição no tráfego internacional de turistas no primeiro semestre".
"Esta tendência pode ser explicada em grande parte pelos movimentos sociais à escala nacional que atingiram largamente o país no início do ano e que tiveram impacto nas reservas a médio e longo prazo, bem como os efeitos do declínio da libra, sendo o Reino Unido o nosso primeiro mercado turístico", precisa.
"A previsão de 2019 exige, portanto, uma atualização em baixa", refere o documento.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística e Estudos Econômicos francês (INSEE), o impacto das manifestações associadas aos 'coletes amarelos' foi sentido claramente no setor de turismo a partir de dezembro de 2018 e continuou no primeiro trimestre de 2019, com uma queda de 2,5% da ocupação de hotéis e uma queda particularmente acentuada nas dormidas na região de Paris (-4,6%).
Fonte: PressTur - Europa