Aviação comercial projeta forte expansão até 2040 na América Latina
A aviação comercial na América Latina continuará a expandir nos próximos 20 anos, mas deve melhorar a sua competitividade para assegurar rentabilidade, disseram representantes do setor, na segunda-feira (28) que se reuniram em Brasília.
"Em 20 anos, a região será um dos mais altos pontos do tráfego aéreo do mundo, com cerca de 6% de crescimento anual", disse o panamenho Pedro Heilbron , presidente do Comitê Executivo da Associação de Transporte Aéreo da América Latina e Caribe (ALTA), inaugurando uma nova edição do Fórum de Líderes dessa organização.
Heilbron, presidente executivo da companhia aérea panamenha Copa, apresentou uma perspectiva otimista para um setor que, segundo ele, é "quinze anos de crescimento contínuo" e com taxas mais altas do que as da própria economia regional. Ele destacou as boas práticas na região para aumentar a sua competitividade para a aviação, melhorando a infra-estrutura, reduzindo os impostos e taxas, e promover a liberalização.
De acordo com dados apresentados no fórum, durante 2018, a aviação comercial regional, transportou cerca de 330 milhões de passageiros em cerca de 1.900 aeronaves.
Hoje, a América Latina e o Caribe representam 8% do mercado global de aviação civil, uma posição que deve melhorar consideravelmente com a forte expansão projetada para as próximas duas décadas.
Segundo seus cálculos, nesse período as companhias aéreas da região precisarão de "2.600 aeronaves adicionais", o que aumentaria as atuais mil já confiadas aos maiores fabricantes de aeronaves do mundo.
Outros dados apresentados por Heilbron no fórum da ALTA afirmam que a aviação comercial teve uma contribuição média de 3%, em 2018, no produto interno bruto (PIB) dos países da região, e que o número de rotas, domésticas e internacionais, aumentaram consideravelmente como em outras regiões.
Apesar de um cenário que parece totalmente claro, o gerente da ALTA alertou que o maior "desafio" para as companhias aéreas regionais é conseguir uma melhoria substancial em seus níveis de competitividade e sustentar sua lucratividade .
Nesse contexto, ele explicou que as companhias aéreas tinham, até agora, um lucro equivalente a 50 centavos por passageiro transportado, o que em alguns casos "nem sequer paga café" servido em vôos, disse ele.
O Brasil aproveitou o fórum para apresentar seus planos para o futuro do setor, que passam pela privatização de 22 aeroportos no país até 2021, que serão adicionados aos outros 22 já privatizados.
A aviação comercial na América Latina continuará a expandir nos próximos 20 anos, mas deve melhorar a sua competitividade para assegurar rentabilidade, disseram representantes do setor, na segunda-feira (28) que se reuniram em Brasília.
"Em 20 anos, a região será um dos mais altos pontos do tráfego aéreo do mundo, com cerca de 6% de crescimento anual", disse o panamenho Pedro Heilbron , presidente do Comitê Executivo da Associação de Transporte Aéreo da América Latina e Caribe (ALTA), inaugurando uma nova edição do Fórum de Líderes dessa organização.
Heilbron, presidente executivo da companhia aérea panamenha Copa, apresentou uma perspectiva otimista para um setor que, segundo ele, é "quinze anos de crescimento contínuo" e com taxas mais altas do que as da própria economia regional. Ele destacou as boas práticas na região para aumentar a sua competitividade para a aviação, melhorando a infra-estrutura, reduzindo os impostos e taxas, e promover a liberalização.
De acordo com dados apresentados no fórum, durante 2018, a aviação comercial regional, transportou cerca de 330 milhões de passageiros em cerca de 1.900 aeronaves.
Hoje, a América Latina e o Caribe representam 8% do mercado global de aviação civil, uma posição que deve melhorar consideravelmente com a forte expansão projetada para as próximas duas décadas.
Segundo seus cálculos, nesse período as companhias aéreas da região precisarão de "2.600 aeronaves adicionais", o que aumentaria as atuais mil já confiadas aos maiores fabricantes de aeronaves do mundo.
Outros dados apresentados por Heilbron no fórum da ALTA afirmam que a aviação comercial teve uma contribuição média de 3%, em 2018, no produto interno bruto (PIB) dos países da região, e que o número de rotas, domésticas e internacionais, aumentaram consideravelmente como em outras regiões.
Apesar de um cenário que parece totalmente claro, o gerente da ALTA alertou que o maior "desafio" para as companhias aéreas regionais é conseguir uma melhoria substancial em seus níveis de competitividade e sustentar sua lucratividade .
Nesse contexto, ele explicou que as companhias aéreas tinham, até agora, um lucro equivalente a 50 centavos por passageiro transportado, o que em alguns casos "nem sequer paga café" servido em vôos, disse ele.
O Brasil aproveitou o fórum para apresentar seus planos para o futuro do setor, que passam pela privatização de 22 aeroportos no país até 2021, que serão adicionados aos outros 22 já privatizados.