A concentração de operadores espanhóis em um único grupo será muito negativa para os consumidores
Uma das maiores preocupações em relação à compra da Air Europa pelo International Airlines Group (IAG) é a alta concentração de operadoras espanholas em um único grupo, devido ao impacto que terá sobre a concorrência, especialmente no mercado doméstico, portanto, alguns analistas acreditam que a operação, se autorizada, será muito negativa para os consumidores. Nesse sentido, Iberia, Air Europa, Vueling e Air Nostrum monopolizariam nada menos que 72% do mercado doméstico de vôos. A segunda operadora desse mercado, a Ryanair, não chega a 15%, segundo dados dos primeiros meses de 2019.
Essas estimativas correspondem aos técnicos da organização pró-consumidor FACUA (Federação de Associações de Consumidores e Usuários da Andaluzia), que enfatizam que isso significará um novo e importante corte na competição, algo que deve ser levado em consideração pela Comissão Nacional de Mercados e Concorrência (CNMC) ao avaliar a proposta apresentada pelo IAG.
A associação observa que a compra pode agravar ainda mais a situação sofrida pelos usuários residentes em territórios fora da Península, que assumem preços particularmente altos para viajar até ela.
Territórios Peninsulares Extras
Em julho de 2018, a FACUA instou o Ministério do Desenvolvimento a garantir a coesão e a mobilidade territorial entre a Península e as Ilhas Baleares, e Canárias, bem como com as cidades autônomas de Ceuta e Melilla, mediante a declaração da obrigação de serviço público de conexões aéreas com esses territórios e a definição de seu escopo e conteúdo, devido à dependência existente nesse tipo de transporte nas comunicações com esses territórios.
A FACUA critica que o modelo seguido até agora para garantir a coesão territorial, ou seja, o subsídio parcial de vôos para cidadãos residentes em territórios extra-peninsulares "é claramente insuficiente para excluir uma grande parte da população que precisa de mobilidade" nessas áreas e não pode se beneficiar de descontos ".
A organização também salienta que esse sistema até agora favoreceu o aumento dos preços das passagens aéreas para esses territórios "tanto para residentes quanto para não residentes, embora de maneira particularmente pronunciada para os últimos".
Fonte: Hosteltur - Transportes
Uma das maiores preocupações em relação à compra da Air Europa pelo International Airlines Group (IAG) é a alta concentração de operadoras espanholas em um único grupo, devido ao impacto que terá sobre a concorrência, especialmente no mercado doméstico, portanto, alguns analistas acreditam que a operação, se autorizada, será muito negativa para os consumidores. Nesse sentido, Iberia, Air Europa, Vueling e Air Nostrum monopolizariam nada menos que 72% do mercado doméstico de vôos. A segunda operadora desse mercado, a Ryanair, não chega a 15%, segundo dados dos primeiros meses de 2019.
Essas estimativas correspondem aos técnicos da organização pró-consumidor FACUA (Federação de Associações de Consumidores e Usuários da Andaluzia), que enfatizam que isso significará um novo e importante corte na competição, algo que deve ser levado em consideração pela Comissão Nacional de Mercados e Concorrência (CNMC) ao avaliar a proposta apresentada pelo IAG.
A associação observa que a compra pode agravar ainda mais a situação sofrida pelos usuários residentes em territórios fora da Península, que assumem preços particularmente altos para viajar até ela.
Territórios Peninsulares Extras
Em julho de 2018, a FACUA instou o Ministério do Desenvolvimento a garantir a coesão e a mobilidade territorial entre a Península e as Ilhas Baleares, e Canárias, bem como com as cidades autônomas de Ceuta e Melilla, mediante a declaração da obrigação de serviço público de conexões aéreas com esses territórios e a definição de seu escopo e conteúdo, devido à dependência existente nesse tipo de transporte nas comunicações com esses territórios.
A FACUA critica que o modelo seguido até agora para garantir a coesão territorial, ou seja, o subsídio parcial de vôos para cidadãos residentes em territórios extra-peninsulares "é claramente insuficiente para excluir uma grande parte da população que precisa de mobilidade" nessas áreas e não pode se beneficiar de descontos ".
A organização também salienta que esse sistema até agora favoreceu o aumento dos preços das passagens aéreas para esses territórios "tanto para residentes quanto para não residentes, embora de maneira particularmente pronunciada para os últimos".
Fonte: Hosteltur - Transportes