Casa de análises investiga os fatores que prejudicaram o turismo nacional no ano passado e revela como o investidor pode se beneficiar do aumento da demanda
Janeiro é um mês típico para viagens. Com as férias escolares e a chegada do verão, os aeroportos, rodoviárias, hotéis, praias e pousadas recebem turistas nacionais e internacionais, aquecendo a economia do setor. E, de acordo com a análise da Capital Research, o ano de 2020 deve ser mais próspero do que 2019, já que a expectativa é que o brasileiro deve viajar mais.
O primeiro incentivo para este movimento serão os feriados, já que das nove datas oficializadas pelo calendário nacional oficial, seis cairão em segundas ou sextas-feiras. Há ainda celebrações como o Carnaval, Corpus Christi e o Dia da Consciência Negra, considerados pontos facultativos no serviço público federal, mas já consagrados feriados em vários estados e municípios.
Mas não se trata apenas de sorte no calendário. De acordo com a Capital Research, com a economia dando sinais de recuperação, a expectativa é que sobre algum dinheiro no bolso do brasileiro para viajar em 2020, pois a maioria dos problemas enfrentados em 2019 não deve se repetir esse ano.
“A nossa visão mais otimista está ligada ao fato de que os principais fatores negativos de 2019 foram pontuais e tendem a se normalizar nos próximos meses”, avalia Felipe Silveira, analista da Capital Research. Silveira indica que alguns destes fatores foram a “entrada da Avianca Brasil em recuperação judicial, que proporcionou uma queda abrupta na oferta de assentos em aeronaves, o atraso na entrega de aeronaves 737 Max, da Boeing, por conta dos acidentes entre o final de 2018 e o começo de 2019, e, claro, as manchas de óleo encontradas nas praias do Nordeste”.
Para os próximos 12 meses, a casa de análises aponta que a perspectiva positiva nasce principalmente do fato de que o governo, demonstra a intenção de agir para reduzir o preço das passagens aéreas no Brasil. “Em um primeiro momento, o objetivo é atacar o preço do querosene de aviação, com estudos para cortar o PIS/Cofins sobre combustível, e depois tentar diminuir a concentração de empresas que distribuem o querosene, o que reduziria o custo das companhias aéreas e incentivaria a entrada de estrangeiros no mercado”, explica o analista.
Ganhar Nas Duas Pontas
Além da vantagem para o consumidor final, a Capital Research também indica como os investidores podem se beneficiar do provável crescimento do mercado de turismo em 2020. Para Silveira, apostar em empresas bem posicionadas no mercado é a melhor saída e é possível, inclusive, encontrar algumas pechinchas na bolsa, como é o caso da CVC.
“A CVC tem aproximadamente 25% do mercado de reservas de viagens no Brasil. Apesar disso, os papéis da companhia caíram 27,7% em 2019, contra uma valorização de 31,6% do Ibovespa no mesmo ano”, detalha o analista, indicando que grande parte desse resultado se deve ao fatores pontuais que afetaram o segmento como um todo. Silveira, no entanto, ressalta que “mesmo em anos mais complicados, a CVC se manteve lucrativa e investiu mais de R$ 100 milhões em 2019, especialmente no seu processo de digitalização, o que leva um tempo até dar resultados práticos e representa uma oportunidade de compra diante do atual patamar de preço dos papéis da companhia listados na bolsa”.
Imagem: Google Imagens
Janeiro é um mês típico para viagens. Com as férias escolares e a chegada do verão, os aeroportos, rodoviárias, hotéis, praias e pousadas recebem turistas nacionais e internacionais, aquecendo a economia do setor. E, de acordo com a análise da Capital Research, o ano de 2020 deve ser mais próspero do que 2019, já que a expectativa é que o brasileiro deve viajar mais.
O primeiro incentivo para este movimento serão os feriados, já que das nove datas oficializadas pelo calendário nacional oficial, seis cairão em segundas ou sextas-feiras. Há ainda celebrações como o Carnaval, Corpus Christi e o Dia da Consciência Negra, considerados pontos facultativos no serviço público federal, mas já consagrados feriados em vários estados e municípios.
Mas não se trata apenas de sorte no calendário. De acordo com a Capital Research, com a economia dando sinais de recuperação, a expectativa é que sobre algum dinheiro no bolso do brasileiro para viajar em 2020, pois a maioria dos problemas enfrentados em 2019 não deve se repetir esse ano.
“A nossa visão mais otimista está ligada ao fato de que os principais fatores negativos de 2019 foram pontuais e tendem a se normalizar nos próximos meses”, avalia Felipe Silveira, analista da Capital Research. Silveira indica que alguns destes fatores foram a “entrada da Avianca Brasil em recuperação judicial, que proporcionou uma queda abrupta na oferta de assentos em aeronaves, o atraso na entrega de aeronaves 737 Max, da Boeing, por conta dos acidentes entre o final de 2018 e o começo de 2019, e, claro, as manchas de óleo encontradas nas praias do Nordeste”.
Para os próximos 12 meses, a casa de análises aponta que a perspectiva positiva nasce principalmente do fato de que o governo, demonstra a intenção de agir para reduzir o preço das passagens aéreas no Brasil. “Em um primeiro momento, o objetivo é atacar o preço do querosene de aviação, com estudos para cortar o PIS/Cofins sobre combustível, e depois tentar diminuir a concentração de empresas que distribuem o querosene, o que reduziria o custo das companhias aéreas e incentivaria a entrada de estrangeiros no mercado”, explica o analista.
Ganhar Nas Duas Pontas
Além da vantagem para o consumidor final, a Capital Research também indica como os investidores podem se beneficiar do provável crescimento do mercado de turismo em 2020. Para Silveira, apostar em empresas bem posicionadas no mercado é a melhor saída e é possível, inclusive, encontrar algumas pechinchas na bolsa, como é o caso da CVC.
“A CVC tem aproximadamente 25% do mercado de reservas de viagens no Brasil. Apesar disso, os papéis da companhia caíram 27,7% em 2019, contra uma valorização de 31,6% do Ibovespa no mesmo ano”, detalha o analista, indicando que grande parte desse resultado se deve ao fatores pontuais que afetaram o segmento como um todo. Silveira, no entanto, ressalta que “mesmo em anos mais complicados, a CVC se manteve lucrativa e investiu mais de R$ 100 milhões em 2019, especialmente no seu processo de digitalização, o que leva um tempo até dar resultados práticos e representa uma oportunidade de compra diante do atual patamar de preço dos papéis da companhia listados na bolsa”.
Imagem: Google Imagens