A Câmara Municipal do Funchal remeteu para consulta pública o regulamento da taxa turística, que prevê a cobrança diária de dois euros por pessoa nas primeiras sete noites de estada no concelho, anunciou o presidente da autarquia. Miguel Gouveia indicou que as estimativas apontam para uma receita global de oito milhões de euros por ano.
"A taxa turística parece-me inevitável, não sendo daquilo que as maiores cidades do país têm vindo a implementar, e também as grandes cidades europeias", disse Miguel Gouveia, após a reunião do executivo, liderado pela coligação Confiança (PS/BE/PDR/Nós, Cidadãos!).
O autarca sublinhou que a submissão a consulta pública de uma taxa municipal, aprovada com os votos favoráveis dos seis vereadores da coligação, é um "marco histórico" para a Câmara do Funchal, na Madeira, e criticou a posição do PSD (quatro vereadores) e do CDS-PP (um vereador), que votaram contra.
"Demonstra, mais uma vez, que esta coligação PSD/CDS procura olhar para o Funchal como uma cidade pequena, mantendo a sua visão muito focada no passado, contrastando com a visão de futuro, e a visão de cidade grande que queremos trazer para o Funchal", disse Miguel Gouveia.
O autarca considerou ainda que a posição destes partidos é "incoerente", pois a Câmara Municipal do Porto Santo, liderada pelo PSD, aprovou a recentemente a aplicação de taxa turística, também praticada em Cascais, onde a autarquia é governada por uma coligação PSD/CDS.
O vereador social-democrata Jorge Vale classificou a taxa turística como "mais uma atitude predatória, danosa e prejudicial" do executivo em relação ao setor empresarial do concelho, justificando o voto contra com o fato de o turismo enfrentar atualmente "alguns desafios, incertezas e dificuldades".
Ana Rita Gonçalves, do CDS-PP, corroborou que a altura "não é a mais oportuna", vincando que a taxa não apresenta qualquer "contrapartida ou benefício direto" para quem a paga.
O presidente da autarquia esclareceu, porém, que as receitas resultantes da taxa turística reverterão para três áreas: qualificação do destino, ao nível da beneficiação de infraestruturas, e promoção de eventos culturais e desportivos; cofinanciamento de atividades da gestão da cidade; e financiamento de um "programa de mitigação das distorções sociais".
Miguel Gouveia explicou que estas "distorções sociais" resultam, sobretudo, do aumento das rendas e das ações de despejo para permitir a reabilitação de edifícios para alojamento local ou hotéis de cidade.
"A pressão turística na cidade do Funchal é de 12,7%, praticamente do dobro de Lisboa e quatro vezes mais do que no Porto, pelo que importa que quem nos visita também tenha um papel ativo e contributivo na gestão da cidade", realçou.
O regulamento da taxa turística municipal deverá ser votado na Assembleia Municipal, onde a coligação não tem maioria absoluta, em Abril.
"A taxa turística parece-me inevitável, não sendo daquilo que as maiores cidades do país têm vindo a implementar, e também as grandes cidades europeias", disse Miguel Gouveia, após a reunião do executivo, liderado pela coligação Confiança (PS/BE/PDR/Nós, Cidadãos!).
O autarca sublinhou que a submissão a consulta pública de uma taxa municipal, aprovada com os votos favoráveis dos seis vereadores da coligação, é um "marco histórico" para a Câmara do Funchal, na Madeira, e criticou a posição do PSD (quatro vereadores) e do CDS-PP (um vereador), que votaram contra.
"Demonstra, mais uma vez, que esta coligação PSD/CDS procura olhar para o Funchal como uma cidade pequena, mantendo a sua visão muito focada no passado, contrastando com a visão de futuro, e a visão de cidade grande que queremos trazer para o Funchal", disse Miguel Gouveia.
O autarca considerou ainda que a posição destes partidos é "incoerente", pois a Câmara Municipal do Porto Santo, liderada pelo PSD, aprovou a recentemente a aplicação de taxa turística, também praticada em Cascais, onde a autarquia é governada por uma coligação PSD/CDS.
O vereador social-democrata Jorge Vale classificou a taxa turística como "mais uma atitude predatória, danosa e prejudicial" do executivo em relação ao setor empresarial do concelho, justificando o voto contra com o fato de o turismo enfrentar atualmente "alguns desafios, incertezas e dificuldades".
Ana Rita Gonçalves, do CDS-PP, corroborou que a altura "não é a mais oportuna", vincando que a taxa não apresenta qualquer "contrapartida ou benefício direto" para quem a paga.
O presidente da autarquia esclareceu, porém, que as receitas resultantes da taxa turística reverterão para três áreas: qualificação do destino, ao nível da beneficiação de infraestruturas, e promoção de eventos culturais e desportivos; cofinanciamento de atividades da gestão da cidade; e financiamento de um "programa de mitigação das distorções sociais".
Miguel Gouveia explicou que estas "distorções sociais" resultam, sobretudo, do aumento das rendas e das ações de despejo para permitir a reabilitação de edifícios para alojamento local ou hotéis de cidade.
"A pressão turística na cidade do Funchal é de 12,7%, praticamente do dobro de Lisboa e quatro vezes mais do que no Porto, pelo que importa que quem nos visita também tenha um papel ativo e contributivo na gestão da cidade", realçou.
O regulamento da taxa turística municipal deverá ser votado na Assembleia Municipal, onde a coligação não tem maioria absoluta, em Abril.
Fonte: PressTur