O Governo alemão estendeu ontem a recomendação de não viajar para nenhuma parte do mundo até 14 de Junho, e defendeu, a necessidade de coordenação a nível europeu relativamente a novas medidas de combate à Covid-19. “As restrições drásticas no tráfego aéreo e outras formas de viagem mantêm-se”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Heiko Maas, acrescentando que a medida agora é global, e não só para as regiões de maior risco.
“Quarentenas, limitações aos movimentos de viajantes e das atividades públicas persistem em muitos países”, disse Maas, justificando a decisão.
Considerando que é preciso coordenar as medidas de combate ao coronavírus com os parceiros europeus, para que seja possível uma “normalização da situação”, o ministro reiterou que “neste momento, a segurança dos viajantes não pode ser garantida, já que a pandemia não está controlada”.
Maas aludiu à complexidade do repatriamento para a Alemanha de cerca de 230.000 cidadãos que estavam presos em diferentes partes do mundo quando as fronteiras começaram a ser fechadas e os vôos suspensos devido à propagação da pandemia. O ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha já tinha afirmado, na semana passada, que “não haverá férias normais neste verão” devido às restrições à livre circulação.
“Da mesma forma que cancelámos todos os grandes eventos até ao final de agosto, neste Verão não poderá haver temporada de férias normal, com bares de praia e cabanas de montanha cheias”, disse Heiko Maas na altura.
Hoje, no entanto, o ministro admitiu esperar que se possa fazer turismo dentro do país, embora com restrições e respeitando as regras de distanciamento social, e higiene reforçada. A Alemanha é o sexto país no mundo mais afetado pela pandemia, depois dos Estados Unidos, Itália, Espanha, França e Reino Unido.
O Instituto Robert Koch, autoridade responsável pela contabilização das vítimas da Covid-19 na Alemanha, registrou até hoje 157.641 infectados e 6.115 mortes, enquanto o número de recuperados é de 120.400.
A Universidade norte-americana John Hopkins, que tem um sistema mais dinâmico de atualização de dados, aumenta o número de infecções para 159.912, e o de mortes para 6.314. A Alemanha, com uma taxa de mortalidade moderada, aplicou medidas menos restritivas do que outros países, e conseguiu aplanar a curva de crescimento da doença.
Nos últimos dias, e após, o levantamento de algumas medidas, os principais virologistas do país e a própria chanceler, Angela Merkel, pediram à população para não baixar a guarda e alertaram para possíveis recaídas ou uma segunda onda de infeções.
Merkel encontraria-se hoje com os líderes dos estados federados para avaliar a situação, depois de ter decidido, há duas semanas, permitir a abertura das pequenas e médias empresas, bem como o retorno gradual às atividades escolares.
“Quarentenas, limitações aos movimentos de viajantes e das atividades públicas persistem em muitos países”, disse Maas, justificando a decisão.
Considerando que é preciso coordenar as medidas de combate ao coronavírus com os parceiros europeus, para que seja possível uma “normalização da situação”, o ministro reiterou que “neste momento, a segurança dos viajantes não pode ser garantida, já que a pandemia não está controlada”.
Maas aludiu à complexidade do repatriamento para a Alemanha de cerca de 230.000 cidadãos que estavam presos em diferentes partes do mundo quando as fronteiras começaram a ser fechadas e os vôos suspensos devido à propagação da pandemia. O ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha já tinha afirmado, na semana passada, que “não haverá férias normais neste verão” devido às restrições à livre circulação.
“Da mesma forma que cancelámos todos os grandes eventos até ao final de agosto, neste Verão não poderá haver temporada de férias normal, com bares de praia e cabanas de montanha cheias”, disse Heiko Maas na altura.
Hoje, no entanto, o ministro admitiu esperar que se possa fazer turismo dentro do país, embora com restrições e respeitando as regras de distanciamento social, e higiene reforçada. A Alemanha é o sexto país no mundo mais afetado pela pandemia, depois dos Estados Unidos, Itália, Espanha, França e Reino Unido.
O Instituto Robert Koch, autoridade responsável pela contabilização das vítimas da Covid-19 na Alemanha, registrou até hoje 157.641 infectados e 6.115 mortes, enquanto o número de recuperados é de 120.400.
A Universidade norte-americana John Hopkins, que tem um sistema mais dinâmico de atualização de dados, aumenta o número de infecções para 159.912, e o de mortes para 6.314. A Alemanha, com uma taxa de mortalidade moderada, aplicou medidas menos restritivas do que outros países, e conseguiu aplanar a curva de crescimento da doença.
Nos últimos dias, e após, o levantamento de algumas medidas, os principais virologistas do país e a própria chanceler, Angela Merkel, pediram à população para não baixar a guarda e alertaram para possíveis recaídas ou uma segunda onda de infeções.
Merkel encontraria-se hoje com os líderes dos estados federados para avaliar a situação, depois de ter decidido, há duas semanas, permitir a abertura das pequenas e médias empresas, bem como o retorno gradual às atividades escolares.
Fonte: PressTur