O grupo TUI, maior grupo turístico europeu, com 18,9 bilhões de euros de volume de negócios e 21 milhões de clientes, em 2019, declarou ontem, ao publicar o balanço do seu primeiro semestre, a Covid-19 como "a maior crise" que o turismo alguma vez enfrentou.
A informação indica que, nos seis meses de 1º de Outubro de 2019 a 31 de Março deste ano, o grupo teve uma quebra do volume de negócios em 0,6% ou 37,7 milhões de euros, para 6.6 bilhões, pela quebra em 10,1% ou 313,7 milhões no segundo trimestre (primeiro de calendário deste ano), para 2.7 bilhões. A perda do grupo, por sua vez, atingiu 845,8 milhões de euros, o que representa um agravamento em 192,6%.
A avaliação do grupo é que as quebras indicadas decorrem de apenas um mês do semestre, pois, diz, nos primeiros cinco meses do período teve "um excepcional começo" das vendas dos seus programas para o Verão deste ano, ao ponto de Janeiro ter sido o seu melhor mês de sempre em reservas, a que não será alheia a falência do grupo Thomas Cook.
A ‘tempestade' para o grupo TUI concentrou-se no mês de Março, segundo a sua informação, que assinala que ocorreu "uma suspensão global sem precedentes das viagens". E a reforçar a excepcionalidade do momento, o grupo TUI frisa que pela primeira vez na sua história teve que suspender a totalidade da sua programação de Verão.
O grupo destaca também que foi o primeiro na Alemanha a ter aprovada uma ajuda do estado, em 27 de Março, com a atribuição de um empréstimo-ponte de 1,8 bilhão de euros.
Ainda assim, a informação realça que a grande prioridade do grupo TUI é com a sua liquidez, o que passa por travar investimentos, bem como reduzir custos fixos que diz implicarem a saída mensalmente entre 700 milhões e 1.4 bilhão de euros.
O grupo TUI avança que assim teve que tomar "a difícil mas necessária decisão" de, a parti de Abril, reduzir custos com pessoal, por diversos mecanismos, como reduções de horários de trabalho, cortes de salários, licenças sem vencimento, além de participar na iniciativa do governo alemão de apoiar a manutenção de emprego, acrescentando que assim reduziu em 50% os seus encargos com pessoal no mês de Maio.
Ainda assim, o grupo anunciou ter lançado um "programa de realinhamento" com o qual quer reduzir em 30% os seus custos com pessoal, indicando que estima tenha um impacto potencial a nível global sobre oito mil postos de trabalho.
No final do exercício de 2019, em 30 de Setembro de 2019, o grupo TUI contava 71.473 trabalhadores, 411 hotéis, 150 aviões, 18 navios de cruzeiro e 115 organizações de recepção de turistas nos destinos.
Créditos: PressTur
Imagem: Google Imagens
A informação indica que, nos seis meses de 1º de Outubro de 2019 a 31 de Março deste ano, o grupo teve uma quebra do volume de negócios em 0,6% ou 37,7 milhões de euros, para 6.6 bilhões, pela quebra em 10,1% ou 313,7 milhões no segundo trimestre (primeiro de calendário deste ano), para 2.7 bilhões. A perda do grupo, por sua vez, atingiu 845,8 milhões de euros, o que representa um agravamento em 192,6%.
A avaliação do grupo é que as quebras indicadas decorrem de apenas um mês do semestre, pois, diz, nos primeiros cinco meses do período teve "um excepcional começo" das vendas dos seus programas para o Verão deste ano, ao ponto de Janeiro ter sido o seu melhor mês de sempre em reservas, a que não será alheia a falência do grupo Thomas Cook.
A ‘tempestade' para o grupo TUI concentrou-se no mês de Março, segundo a sua informação, que assinala que ocorreu "uma suspensão global sem precedentes das viagens". E a reforçar a excepcionalidade do momento, o grupo TUI frisa que pela primeira vez na sua história teve que suspender a totalidade da sua programação de Verão.
O grupo destaca também que foi o primeiro na Alemanha a ter aprovada uma ajuda do estado, em 27 de Março, com a atribuição de um empréstimo-ponte de 1,8 bilhão de euros.
Ainda assim, a informação realça que a grande prioridade do grupo TUI é com a sua liquidez, o que passa por travar investimentos, bem como reduzir custos fixos que diz implicarem a saída mensalmente entre 700 milhões e 1.4 bilhão de euros.
O grupo TUI avança que assim teve que tomar "a difícil mas necessária decisão" de, a parti de Abril, reduzir custos com pessoal, por diversos mecanismos, como reduções de horários de trabalho, cortes de salários, licenças sem vencimento, além de participar na iniciativa do governo alemão de apoiar a manutenção de emprego, acrescentando que assim reduziu em 50% os seus encargos com pessoal no mês de Maio.
Ainda assim, o grupo anunciou ter lançado um "programa de realinhamento" com o qual quer reduzir em 30% os seus custos com pessoal, indicando que estima tenha um impacto potencial a nível global sobre oito mil postos de trabalho.
No final do exercício de 2019, em 30 de Setembro de 2019, o grupo TUI contava 71.473 trabalhadores, 411 hotéis, 150 aviões, 18 navios de cruzeiro e 115 organizações de recepção de turistas nos destinos.
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