O ministro da Aviação Civil do Egito informou que todos os aeroportos reabrirão em 1º de julho. A decisão é, segundo ele, um passo importante para o setor da aviação
O Egito pretende retomar gradualmente a partir do próximo mês os vôos internacionais com países que reabrirem seus aeroportos. O ministro da Aviação Civil do país árabe, Mohamed Manar, informou na semana passada em comunicado que todos os aeroportos egípcios voltarão a funcionar em 1º de julho.
A decisão é, segundo ele, “um passo importante para o setor de aviação, que será acompanhado por operações de higienização de todos os aeroportos e aviões do país”.
Na mesma semana passada, o país informou que a partir de julho será permitida a entrada de turistas estrangeiros em três províncias costeiras. Serão abertas áreas da região de Sinai do Sul, onde fica a popular estância balneária de Sharm El-Sheikh, o bairro do Mar Vermelho, lar da cidade de Hurghada, e Marsa Matrouh, no Mediterrâneo.
Manar disse que as autoridades adotaram uma série de medidas preventivas para conter a propagação do vírus durante as fases de reabertura. A ministra da Saúde egípcia, Hala Zayed, afirmou no início deste mês que os destinos turísticos egípcios registraram o menor número de casos de coronavírus, ao contrário da Grande Cairo, que tem o maior número de contaminados no país.
Outras áreas do Egito deverão ser abertas gradualmente para turistas estrangeiros mais adiante, com base no desenvolvimento da pandemia, informou em comunicado o ministro do Turismo Khaled Al-Anani.
Até o momento, o governo permitiu que algumas dezenas de hotéis operem com taxa de ocupação reduzida após aderir aos protocolos de segurança. A medida visa revitalizar um setor-chave da economia egípcia, que foi duramente atingido pela pandemia. A ocupação permitida foi inicialmente fixada em 25% da capacidade, mas foi aumentada para 50% no início deste mês.
O número de visitantes de grandes museus, como o Museu Egípcio do Cairo, não poderá exceder 200 visitantes por hora, enquanto outros museus no país não receberão mais de 100 pessoas por hora.
No Aeroporto
O ministro Manar disse ainda que os viajantes devem assinar um documento nos aeroportos de partida informando que estão livres do vírus antes de embarcarem em seus aviões e antes de receberem o cartão de embarque.
Os turistas estrangeiros que viajam ao Egito de países com altas taxas de contaminação por coronavírus, com base na avaliação da Organização Mundial da Saúde (OMS), deverão enviar os resultados dos testes de covid-19 antes de viajar para provar que não estão contaminados.
Sobre as companhias aéreas egípcias, o ministro informou que os passageiros seriam obrigados a manter uma distância segura um do outro nas filas e durante o embarque e desembarque do avião. Os passageiros e as tripulações serão obrigados a usar máscaras a bordo dos aviões. Desinfetantes, luvas e máscaras estarão disponíveis a bordo em uma bolsa especial para cada viajante.
Os aviões serão higienizados após cada viagem e os vôos devem oferecer apenas alimentos secos e bebidas enlatadas, disse Manar. Publicações e revistas impressas a bordo também serão banidas, numa tentativa de limitar a propagação do vírus. Assentos especiais serão designados para pessoas com doenças crônicas que não podem usar máscaras por um longo período.
O Egito suspendeu vôos internacionais regulares em 19 de março e fechou restaurantes, hotéis e cafés como medidas contra a disseminação da covid-19. Desde então, só permitiu que seus aeroportos funcionassem para vôos domésticos, de carga e de repatriamento especial.
O Egito tem hoje 44.598 casos confirmados de covid-19, e 1.575 mortes pela doença, segundo dados da OMS.
Fonte: ANBA
O Egito pretende retomar gradualmente a partir do próximo mês os vôos internacionais com países que reabrirem seus aeroportos. O ministro da Aviação Civil do país árabe, Mohamed Manar, informou na semana passada em comunicado que todos os aeroportos egípcios voltarão a funcionar em 1º de julho.
(ANBA) |
A decisão é, segundo ele, “um passo importante para o setor de aviação, que será acompanhado por operações de higienização de todos os aeroportos e aviões do país”.
Na mesma semana passada, o país informou que a partir de julho será permitida a entrada de turistas estrangeiros em três províncias costeiras. Serão abertas áreas da região de Sinai do Sul, onde fica a popular estância balneária de Sharm El-Sheikh, o bairro do Mar Vermelho, lar da cidade de Hurghada, e Marsa Matrouh, no Mediterrâneo.
Manar disse que as autoridades adotaram uma série de medidas preventivas para conter a propagação do vírus durante as fases de reabertura. A ministra da Saúde egípcia, Hala Zayed, afirmou no início deste mês que os destinos turísticos egípcios registraram o menor número de casos de coronavírus, ao contrário da Grande Cairo, que tem o maior número de contaminados no país.
Outras áreas do Egito deverão ser abertas gradualmente para turistas estrangeiros mais adiante, com base no desenvolvimento da pandemia, informou em comunicado o ministro do Turismo Khaled Al-Anani.
Até o momento, o governo permitiu que algumas dezenas de hotéis operem com taxa de ocupação reduzida após aderir aos protocolos de segurança. A medida visa revitalizar um setor-chave da economia egípcia, que foi duramente atingido pela pandemia. A ocupação permitida foi inicialmente fixada em 25% da capacidade, mas foi aumentada para 50% no início deste mês.
O número de visitantes de grandes museus, como o Museu Egípcio do Cairo, não poderá exceder 200 visitantes por hora, enquanto outros museus no país não receberão mais de 100 pessoas por hora.
No Aeroporto
O ministro Manar disse ainda que os viajantes devem assinar um documento nos aeroportos de partida informando que estão livres do vírus antes de embarcarem em seus aviões e antes de receberem o cartão de embarque.
Os turistas estrangeiros que viajam ao Egito de países com altas taxas de contaminação por coronavírus, com base na avaliação da Organização Mundial da Saúde (OMS), deverão enviar os resultados dos testes de covid-19 antes de viajar para provar que não estão contaminados.
Sobre as companhias aéreas egípcias, o ministro informou que os passageiros seriam obrigados a manter uma distância segura um do outro nas filas e durante o embarque e desembarque do avião. Os passageiros e as tripulações serão obrigados a usar máscaras a bordo dos aviões. Desinfetantes, luvas e máscaras estarão disponíveis a bordo em uma bolsa especial para cada viajante.
Os aviões serão higienizados após cada viagem e os vôos devem oferecer apenas alimentos secos e bebidas enlatadas, disse Manar. Publicações e revistas impressas a bordo também serão banidas, numa tentativa de limitar a propagação do vírus. Assentos especiais serão designados para pessoas com doenças crônicas que não podem usar máscaras por um longo período.
O Egito suspendeu vôos internacionais regulares em 19 de março e fechou restaurantes, hotéis e cafés como medidas contra a disseminação da covid-19. Desde então, só permitiu que seus aeroportos funcionassem para vôos domésticos, de carga e de repatriamento especial.
O Egito tem hoje 44.598 casos confirmados de covid-19, e 1.575 mortes pela doença, segundo dados da OMS.
Fonte: ANBA