Os vôos entre Espanha e Portugal ficaram em 257 mil passageiros no Verão, menos de metade do que tiveram em qualquer um dos meses da época alta de 2019, em que superaram sempre os 540 mil passageiros, enquanto este ano o máximo foi 109,5 mil, em Agosto.
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A quebra média foi, assim, de 84,8%, que representa uma quebra de 1,43 milhões, com menos 518,6 mil, em Julho, menos 463,5 mil, em Agosto, e menos 453,6 mil, em Setembro. Essas quebras compreenderam decréscimos de 85,2% ou 811,6 mil passageiros em Lisboa, 83% ou 548,6 mil no Porto, 95,9% ou 37,9 mil no Funchal, 93,9% ou 34,4 mil em Faro e 99,8% ou 3,6 mil, em Ponta Delgada.
Por companhias aéreas, os dados da AENA apenas permitem concluir que a TAP teve uma queda média no terceiro trimestre acima do mercado, em 88,2%, que significou um decréscimo de praticamente 495 mil passageiros. Nos nove meses de Janeiro a Agosto, a TAP soma 433,1 mil passageiros nos seus vôos de/para aeroportos espanhóis, com uma quebra em 71,1% ou 1,06 milhões.
Assim, a quebra na TAP equivale a 35,4% da quebra total de passageiros em vôos de todas as companhias aéreas entre os dois países ibéricos, que está em 70,2% ou 3 milhões, com um total transportado de 1,27 milhões, quando no período homólogo de 2019 atingia o total de 4,27 milhões.