Chegada de novas aeronaves, aumento da malha no mercado interno e contratação de tripulantes são movimentos em linha com a visão mais otimista da companhia aérea para os próximos meses
A descontinuidade do codeshare com a Azul a ser efetivada em 22 de agosto de 2021 segue a mesma perspectiva de que ambas têm agora melhores condições para venderem seus próprios voos
São Paulo - A LATAM Airlines Brasil se prepara para acompanhar a retomada da economia, mesmo ainda em um patamar abaixo do nível pré-pandemia, mas que apresenta sinais de recuperação. A procura por viagens aéreas dentro do Brasil vem aumentando gradualmente com a expectativa da celeridade no processo de vacinação no País.
(H. Goussé - Airbus © 2016) |
Nesta sequência, a LATAM prevê a contratação de 750 pilotos e comissários até o final do ano. Adicionalmente, estão chegando ao Brasil sete Airbus A320 para fortalecer a malha doméstica. Paralelamente, o Grupo acaba de anunciar um plano agressivo de crescimento da frota de cargueiros na região como um todo, passando de 11 a 21 aeronaves 767 dedicadas à carga.
“Já estamos operando todos os destinos que operávamos na pré-pandemia a partir do aeroporto internacional de Guarulhos e estamos voltando com algumas rotas a partir de Congonhas. Adicionalmente, temos programado novos destinos que lançaremos em breve. Em maio, iremos operar 250 voos diários e para julho programamos operar em torno de 400 voos diários”, comenta Jerome Cadier, CEO da LATAM Airlines Brasil. “No mercado internacional, seguimos confiantes na abertura das fronteiras com o processo avançado de imunização tanto nos EUA quanto na Europa'', complementa Cadier.
Outro movimento também impulsionado pela tendência de melhora do mercado é a decisão da LATAM de findar o codeshare no Brasil com a Azul Linhas Aéreas, anunciada hoje e que se efetivará dentro de 90 dias, em 22 de agosto de 2021. Frente a este cenário, o acordo passa a ter menos relevância, uma vez que as malhas aéreas se recompõem e alcançam níveis próximos do período pré-pandemia, possibilitando assim que as companhias aéreas tenham melhores condições para voltarem a vender seus próprios voos.
“Este acordo de codeshare foi uma alternativa identificada pelas duas empresas para enfrentar a queda de vendas e redução de malha aérea durante o auge da pandemia. Com a perspectiva de melhoria, não há mais sentido. Além disso, tanto a expansão quanto o volume de passageiros que se beneficiam deste acordo ficaram aquém das expectativas iniciais da LATAM durante o ano de 2021", finaliza Cadier.
A dissolução deste acordo está alinhada entre ambas as companhias aéreas e não trará qualquer impacto aos passageiros. O acordo também inclui acúmulo recíproco de pontos nos programas LATAM Pass e TudoAzul.