A Inglaterra vai eliminar na segunda-feira, dia 2 de agosto, a quarentena aos viajantes oriundos da União Europeia (UE) e dos Estados Unidos que tenham a vacinação completa nos países de origem, anunciou ontem o ministro dos Transportes britânico.
Numa declaração no Twitter, Grant Sharps disse que a medida, reclamada pelo setor do turismo e por expatriados, entrará em vigor a partir da próxima segunda-feira, às 4h locais.
Antes, a cadeia de televisão britânica "BBC", sem adiantar fontes, avançou que a decisão foi tomada hoje numa reunião do Conselho de Ministros, liderada pelo primeiro-ministro Boris Johnson, cujos pormenores deverão ser divulgados nas próximas horas. A eliminação da quarentena, porém, não implica também a realização de novos testes de despistagem à covid-19, refere a "BBC".
Até agora, apenas os cidadãos que tinham recebido as duas doses da vacina no Reino Unido estavam isentos de cumprir a quarentena de dez dias ao regressar a Inglaterra, com excepção de um país considerado de risco máximo, a França.
A mudança significará que qualquer cidadão de um país totalmente vacinado da UE ou dos Estados Unidos poderá entrar em Inglaterra sem se isolar, seja para turismo, negócios, visita à família ou participação em eventos desportivos.
No entanto, no geral, independentemente do país em que foi obtida, a quarentena ainda terá que ser feita ao chegar de um território na lista “amarelo +”, como a França, ou no vermelho (neste caso, num hotel designado), como os de vários países da América Latina.
Todos os viajantes que chegam de países “verdes” e pessoas vacinadas que vêm de locais da zona “amarela”, como a Espanha, estão isentos de isolamento, embora devam apresentar testes negativos antes e depois de chegar ao país.
Nos últimos dias, o setor do turismo, economicamente muito afetado pela pandemia, tem pressionado o Governo a flexibilizar a política de viagens internacionais, a fim de salvar a época de férias de verão.
A medida vigorará, segundo a "BBC", apenas em Inglaterra, aguardando-se que Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, que têm suas próprias competências, que atualizem as suas políticas de viagens em breve.