Os administradores de insolvência da Pullmantur vão requerer ao tribunal a abertura da fase de liquidação da armadora, devido à "impossibilidade" de retomar os cruzeiros, dada a incerteza provocada pela evolução da pandemia.
O pedido de liquidição é feito “apesar dos esforços notáveis feitos pela empresa, com o apoio constante do seu acionista Royal Caribbean”, disseram à agência de notícias EFE.
As mesmas fontes explicam que "nos próximos dias" vão pagar todas as indenizações acordadas com os trabalhadores, quatro meses antes do acordo inicial, segundo a notícia da EFE, citada na imprensa espanhola.
Em meados de março, a armadora chegou a um acordo para a saída de 90% dos 320 trabalhadores através de um expediente de regulação de emprego (ERE), pelo qual serão pagos 30 dias por cada ano trabalhado em dois momentos, um quando saírem da armadora e o segundo antes de seis meses após a saída.
A Pullmantur também vai devolver 83% dos valores devidos aos clientes por viagens pagas e não realizadas desde a declaração do estado de alarme devido à pandemia de covid-19.
Os administradores continuam realizar reuniões com investidores interessados em entrar no capital para recuperar a Pullmantur, cuja participação é dividida entre o fundo de investimento Springwater (51%) e a Royal Caribbean (49%).