A Grécia, que é sistematicamente apontada como um dos destinos a minorar melhor o impacto da pandemia de covid-19, terminou o primeiro semestre com receitas turísticas 79,5% abaixo do período homólogo de 2019, pré-pandemia.
Dados do banco central grego indicam que contabilizou 1.108,2 bilhão de euros de gastos no país por turistas residentes no estrangeiro, que comparam com 733,8 milhões no período homólogo de 2020 e 5.413,7 bilhões no período homólogo pré-pandemia.
Os dados evidenciam que a quebra mais acentuada foi nos gastos de turistas residentes no Reino Unido, que baixaram 90,4% face a 2019, para 71,8 milhões de euros, que representa ainda assim uma recuperação em relação aos 56 milhões nos primeiros seis meses de 2020.
O maior emissor manteve-se a Alemanha, com 275,1 milhões de euros, em baixa de 69,8% em relação ao período homólogo de 2019, em que os gastos de residentes na Alemanha atingiram 911,3 milhões, mas 299,5% acima do montante dos primeiros seis meses de 2020 (68,9 milhões).
França foi o terceiro maior emissor em dados publicados pelo banco central grego, com 104,9 milhões de euros, em alta de 486,3% face aos primeiros seis meses de 2020, mas ainda 69,7% abaixo do período homólogo de 2019.
A informação do banco central indica que o país contabilizou 769 milhões de euros de gastos de turistas residentes na União Europeia, 77,8% dos quais ou 596,6 milhões de residentes em países da zona euro, com quebras face ao primeiro semestre de 2019 de 72,8% nos gastos de residentes na UE com -74,2% de gastos de residentes em países europeus.
De turistas residentes em países não UE, a Grécia teve uma quebra de gastos 86,7%, para 324,7 milhões de euros, onde as quebras de gastos de residentes no Reino Unido (-90,4%) e na Rússia, de que o banco central não indica montante para este ano, mostrando apenas uma quebra de 112 milhões para 10,6 milhões de 2019 para 2020.
O banco central indica também que a Grécia registrou gastos de turistas de cruzeiros no primeiro semestre deste ano no montante de 14,5 milhões de euros, que compara com 2,5 milhões no período homólogo de 2020 e 169,3 milhões em 2019.
O banco central também avançou dados provisórios de turistas não residentes, indicando o total de 1.732,5 milhão, que representam quebras de 20,4% face primeiro semestre do ano passado e de 81,6% em relação a 2019.
A mesma informação especifica que turistas residentes em países da UE a Grécia recebeu este primeiro semestre 1.182,7 milhão, +4,5% que no ano passado, mas ainda 77,6% abaixo de 2019.