A cidade de Lisboa, que se encontra na região do país onde a recuperação do alojamento turístico está mais atrasada face aos proveitos pré-pandemia, prevê a abertura de 32 novos estabelecimentos hoteleiros este ano, incluindo três do grupo Pestana e um novo Hilton.
O maior grupo hoteleiro português deverá abrir este ano na capital o Pestana Lisboa Vintage, com 90 quartos, na Rua Braamcamp, o Pestana Rua Augusta, com 89 quartos, e a Pousada de Alfama, com 50 quartos, segundo uma informação da Associação Turismo de Lisboa (ATL).
Os dados da ATL revelam que deverá abrir este ano o hotel The Emerald House Lisbon, uma unidade de 67 quartos da gama Curio Collection, da Hilton, na Rua das Janelas Verdes, que chegou a estar programada para abrir no verão do ano passado.
Entre as 32 unidades hoteleiras que a ATL tem como previstas abrir este ano contam-se ainda o hotel Innside by Meliá no Largo do Rato, com 102 quartos, e dois hotéis do Grupo Turim Hotéis, designadamente o Turim Avenida da República, com 100 quartos, e o Turim Praça do Comércio, na Rua dos Fanqueiros, sem informação sobre o número de quartos.
Lisboa terá ainda este ano um novo hotel Radisson RED nas Olaias, com 290 quartos, e três hotéis de marcas do Grupo Hotusa, designadamente o Eurostars Parque das Nações, com 168 quartos, o Exe Parque das Nações, com 172 quartos, e um hotel de 60 quartos na Rua da Prata.
A informação da ATL também revela que para 2022 estão previstas as aberturas dos hotéis Hyatt Regency Lisbon, com 200 quartos, na Junqueira, o Hotel Convento S. Domingos, com 121 quartos, junto ao Rossio, o Meliá Lisboa, com 240 quartos, na Avenida Fontes Pereira de Melo, o Hotel Quartel da Graça, do Grupo Sana, com 170 quartos, no Largo da Graça, e um hotel do grupo Memmo, sem indicação de localização.
Os dados fazem referência a mais um projecto da Hyatt, o Andaz Lisboa, previsto abrir em 2024 com 169 quartos, na Rua do Comércio.
Os últimos dados publicados pelo INE sobre o alojamento turístico em Portugal mostram que a região de Lisboa e Vale do Tejo teve em junho a maior quebra de proveitos face a 2019, pré-pandemia.