A Ryanair, maior low cost europeia, anunciou hoje que em julho realizou mais de 61 mil voos com cerca de 9,3 milhões de passageiros, que são novos máximos desde o início da pandemia de covid-19, em inícios de 2020.
A informação da Ryanair realça o contributo dos certificados de vacinação para ter praticamente duplicado o número de passageiros relativamente a julho de 2020, designadamente com uma subida da ocupação dos lugares disponíveis para 80%.
Ainda assim, a low cost teve menos 5,5 milhões de passageiros (-37,2%) que em julho de 2019, pré-pandemia de covid-19, em que alcançara o total de 14,8 milhões.
Os dados publicados mensalmente pela Ryanair indicam que nos primeiros sete meses deste ano fez cerca de 119 mil voos em que transportou 19,7 milhões de passageiros, -37,2% ou menos 12 milhões que no período homólogo de 2020, em que nos primeiros dois meses teve atividade praticamente normal, e -77,5% ou menos 67,7 milhões que nos primeiros sete meses de 2019.
Essa quebra evidencia uma atenuação significativa em relação ao balanço do primeiro semestre, em que a queda em relação a 2019 atingiu 85,7% ou 62,2 milhões de passageiros.