A Comissão Europeia considerou ontem (20) uma “excelente notícia”, nomeadamente para os negócios, a decisão dos Estados Unidos de permitir, a partir de novembro, a entrada no país de viajantes totalmente vacinados contra a covid-19 vindos da União Europeia (UE).
“É muito bom verificar que os Estados Unidos vão flexibilizar as restrições de viagem para os passageiros vacinados” a partir de novembro, reagiu o Vice-Presidente Executivo da Comissão Europeia Valdis Dombrovskis, através da sua conta oficial do Twitter.
Para o responsável no executivo comunitário com a pasta de “Uma economia ao serviço das pessoas”, esta é “uma excelente notícia para negócios, comércio e investidores”, bem como para “os laços entre a UE e os Estados Unidos”, nomeadamente numa altura em que o espaço comunitário “entra na recuperação” da crise gerada pela pandemia.
“Vamos continuar a manter todos a salvo”, adiantou Valdis Dombrovskis.
Também através do Twitter, a Comissão Europeia disse, na sua página oficial, “congratular-se com o anúncio dos EUA, de que os viajantes da UE totalmente vacinados poderão em breve viajar novamente para os Estados Unidos”.
“Um passo há muito esperado por famílias e amigos separados e boas notícias para os negócios”, assinalou a instituição.
Os Estados Unidos anunciaram ontem que, a partir do início de novembro, passam a permitir a entrada de viajantes da União Europeia e do Reino Unido, desde que tenham a vacinação completa. Os viajantes devem apresentar prova de vacinação e um teste negativo feito três dias antes da viagem, disse Jeff Zients, chefe da equipa de combate contra a pandemia de covid-19 da Casa Branca, durante uma conferência de imprensa virtual. Os passageiros que cumpram estes requisitos não ficam obrigados sequer a uma quarentena, informou Zients.
As restrições de viagens, que vigoravam desde março de 2020, estavam sendo criticadas pelos parceiros europeus, onde os níveis de vacinação são superiores aos dos Estados Unidos.
O Governo norte-americano vai ainda exigir às companhias aéreas que colijam informações de contato de viajantes internacionais, para facilitar o rastreamento de eventuais casos de contágio, explicou Zients.