Os estabelecimentos de alojamento turístico portugueses realizaram em média 53,3 euros por diária este mês de janeiro, apenas 1,9% abaixo do valor médio de janeiro de 2020, pré-pandemia, o que não impediu uma quebra dos proveitos totais do setor em 39,1% ou 68,3 milhões de euros.
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Os dados divulgados no inicio da semana pelo INE (Instituto Nacional de Estatística) mostram que na origem da quebra estão os decréscimos do número de hóspedes e diárias, respectivamente em 39,9% ou 566,3 mil, para 853,1 mil, e em 38,8% ou 1,26 milhão, para 1,99 milhão.
A partir dos dados divulgados pelo INE, o PressTUR verificou que a receita média por diária se manteve este ano praticamente ao nível de janeiro de 2020 nos 72,9 euros nos hotéis e teve subidas expressivas de 14,2% nos hotéis-apartamentos, de 59% nos apartamentos turísticos, de 24,4% nos aldeamentos turísticos, de 41,8% no alojamento local e de 45,9% no turismo em espaço rural e de habitação.
Porém, este tipo de alojamentos soma apenas cerca de um terço dos proveitos totais do setor, já que dos 106,4 milhões realizados em janeiro, 73,2 milhões foram realizados pelos hotéis.
Os estabelecimentos de alojamento local realizaram 10,6 milhões, correspondendo a 10% do total do mês, os hotéis apartamentos realizaram 9,02 milhões, correspondendo a 8,5% do total, os turismos no espaço rural e de habitação realizaram 4,3 milhões, correspondendo a 4,1% do total, os aldeamentos turísticos realizaram 3,5 milhões, correspondendo a 3,3% do total, os aldeamentos turísticos realizaram 3,18 milhões, correspondendo a 3% do total, e as pousadas e quintas da Madeira realizaram 2,4 milhões, correspondendo a 2,3% do total.
Os dados do INE mostram, adicionalmente, que os hotéis foram os estabelecimentos que tiveram a quebra de receitas mais forte, com -44%, seguindo-se as quebras das pousadas e quintas da Madeira, com -38,7%, dos hotéis-apartamentos, com -37,1%, dos aldeamentos turísticos, com -24,1%, do alojamento local, com -21,2%, e dos apartamentos turísticos, com -12,4%.
Já os turismos em espaço rural e de habitação foram exceção, com aumento de proveitos em 16,4% no primeiro mês deste ano em relação a janeiro de 2020, pré-pandemia.