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Turismo Do Panamá Lança Marca "Viva Mais" A Procura De Viajantes Conscientes

Segundo pesquisa panamenha, há 120 milhões de turistas brasileiros conscientes, atrás somente dos Estados Unidos e Colômbia  

O Panamá está comprometido em traçar um caminho que conecta viajantes aos seus patrimônios e comunidades locais. Rico em atrativos naturais tem um terço das áreas de floresta tropical protegidas, incluindo ecossistemas mais estudados do mundo. Com uma nova marca turística, intitulada "Viva Mais", o país está focado no turismo do futuro e em receber mais viajantes conscientes. 

Calzada de Amador. (Divulgação) 

“Estamos falando de um mercado de grande potencial emissor, sempre ávido por viajar. E que atualmente responde por 5% do fluxo turístico de 1.9 milhão de turistas internacionais, ocupando a terceira posição de interesse, atrás apenas dos Estados Unidos e Colômbia”, explica o CEO, PROMTUR Panama, Fernando Fondevila. “De acordo com um estudo que realizamos, o Brasil tem 120 milhões de viajantes conscientes e são exatamente estes turistas que estamos visando. E, antes da pandemia, eram os brasileiros que ficavam mais tempo no país”, completa o executivo da organização de marketing do Panamá. 

A marca "Viva Mais" exalta o orgulho panamenho por sua terra, história, cultura, patrimônios, valores, tradições e, claro, sua rica e diversificada biodiversidade. E o Panamá toma como premissa para sua promoção turística o compromisso com o turismo responsável e sustentável, mostrando ao turista consciente seus principais atributos. Além, claro, de ressaltar que se trata de um destino completo, com um leque de atrativos e experiências, bem como o fato de ser de fácil acesso, com voos diretos da Copa Airlines a partir de seis cidades brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre e Manaus). Bem como frequências de outros tantos destinos da América Latina. 

"O Panamá está repleto de experiências imersivas únicas que convidam os viajantes ativos e conscientes a relaxar de atividades autênticas enquanto fazem a diferença no país por meio do turismo. Da conservação da vida selvagem e dos ecossistemas à promoção do crescimento das comunidades locais, nossa abordagem é atrair a sensibilidade turística de hoje para a participação imersiva e o desejo de voltar", diz Fernando Fondevila. 

Recentemente o Panamá reafirmou tal compromisso ao assinar nova declaração “Transformação para o turismo do futuro”. Atestada por autoridades do turismo de alto escalão, se trata de uma resposta à chamado feito pela Organização Mundial de Turismo, para os setores público e privado, para que se repense o desenvolvimento intencional do segmento à medida que se recupera dos impactos da pandemia. 

Tudo está ancorado no Plano Mestre para o Turismo Sustentável do país para 2020-2025, reconhecido pela Unesco como um exemplo de inovação e sustentabilidade. E que tem três pilares fundamentais:

Patrimônio Cultural, narra a história do Panamá como a Ponte do Mundo, conectando atrações de classe mundial como a Cidade Velha (Patrimônio Mundial da Unesco); o mundialmente famoso Canal do Panamá; a primeira ferrovia interoceânica, entre outras. Além disso, os circuitos culturais mostram a diversidade do país, oferecendo experiências por seus sete grupos indígenas, sua herança afro-caribenha, incluindo a cultura do Congo (Patrimônio Imaterial da Unesco) e sua colorida cultura colonial espanhola. A culinária também é ponto alto, com a Unesco tendo inclusive reconhecido a Cidade do Panamá como uma cidade criativa em Gastronomia. 

Patrimônio Verde (biodiversidade), desde a formação do istmo do Panamá, há 3 milhões de anos, houve uma grande troca de espécies entre as Américas do Norte e do Sul, proporcionando ao país uma extraordinária biodiversidade. Um terço do país está protegido. As rotas do Patrimônio Verde levam o visitante por Parques Nacionais, áreas protegidas e reservas privadas na floresta neotropical do Panamá, incluindo experiências através dos centros de visitantes do Instituto Smithsonian Tropical Research. Sendo uma delas o Monumento Natural Barro Colorado na bacia do Canal do Panamá, considerada a floresta tropical mais estudada do mundo. 

Patrimônio Azul (vida marinha), as experiências oferecidas nos diversos ecossistemas das rotas do Patrimônio Azul incluem a observação de baleias nos arredores do Parque Nacional de Coiba (Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco) e a admiração dos projetos de conservação de tartarugas no Oceano Pacífico. Além das belas águas caribenhas azul turquesa de Bocas del Toro. 


Para Incluir No Roteiro 

Um dos destaques, das iniciativas culturais do Panamá, é o trabalho junto a comunidades locais e indígenas para reativar o turismo em várias áreas por todo o país e com isso ajudar a preservar e sustentar o legado dessas culturas. Na bacia hidrográfica do Canal do Panamá, por exemplo, é possível viajar pelo Rio Gatun para visitar a comunidade Embera, um dos sete grupos indígenas que vivem no Panamá. A comunidade dá as boas-vindas aos visitantes para que eles entendam melhor a sua cultura ancestral e aprendam sobre seu estilo de vida. Já em Bocas del Toro, o governo colabora com comunidades afro-antilhanas para destacar a gastronomia única da região, proveniente de raízes caribenhas e evoluída por décadas de influência local. 

A expansão da Zona de Proteção Marinha no Parque Nacional Coiba e seus arredores, posicionou o Panamá como um “Líder Azul” em conservação. Por lá os visitantes podem aprender e experimentar uma vida sustentável nas comunidades locais que ainda praticam a pesca artesanal e os principais projetos de conservação de tartarugas. Entre outras regiões de interesse estão a Baía do Panamá e o Arquipélago Las Perlas, que oferece um refúgio para baleias migratórias todos os anos. 

Enquanto que, no Planalto de Chiriquí, onde o café Geisha -- o mais valioso do mundo -- é colhido nas comunidades indígenas de Ngäbe e Buglé, o governo expandiu o circuito cafeeiro para incluir uma variedade de experiências turísticas nas fazendas locais. Também está em andamento um projeto para desenvolver e reabilitar 1.000 km de trilhas em todo o país, concentrando-se em integrar as comunidades locais para que estas sejam beneficiadas pelo retorno turístico. 

No Panamá existem 125 unidades de conservação, 30% terrestres e 10% costeiras. As áreas protegidas, reservas particulares, estradas entre comunidades rurais, praias, manguezais, entre outros, contêm infinitos atrativos recreativos e turísticos, mas requerem infraestrutura. Por isso o esforço multissetorial do país para melhorá-los. 

O Panamá não é apenas o centro das Américas, é também um destino multifacetado com muito a oferecer a seus visitantes. Ao mesmo tempo em que é cosmopolita e moderno, preserva sua rica história e culturas ancestrais. Lar de uma extraordinária biodiversidade e ecossistemas, além de belas e variadas paisagens, proporciona uma gama de experiências e sensações. 

Destaques da semana

Accor reforça a importância das Américas para a expansão do Grupo

Reconhecida como um impulsionador de crescimento de marca e hotéis, a região continua sendo uma das principais áreas geográficas de foco do Grupo  São Paulo - Jean-Jacques Morin, Group Deputy CEO e CEO da divisão Premium, Midscale & Economy (PM&E) da Accor visitou recentemente a região das Américas e reforçou a importância do mercado para as ambições de crescimento global da rede. Globalmente, a divisão PM&E representa 90% dos hotéis da Accor e gera 70% das receitas do Grupo. Com o objetivo de expandir o portfólio regional de 450 a 600 hotéis PM&E nas Américas até 2027, a Accor está investindo em suas melhores marcas globais, como Novotel, Pullman, Grand Mercure e ibis (celebrando seu 50º aniversário neste ano). Atualmente, a Accor conta com 77 hotéis PM&E em desenvolvimento nas Américas.  Jean-Jacques Morin, Group Deputy CEO e CEO da divisão Premium, Midscale & Economy (PM&E), Accor. (© Accor)  “A região das Américas tem grande potencial, combinando eficiê

Copastur Registra Aumento No Setor Hoteleiro Para A Cúpula Do G20 No Rio De Janeiro

Reservas para o período do encontro, entre 18 e 19 de novembro, registraram crescimento de 6%, já elevando a demanda do mês como um todo em 2% na hotelaria - com elevação também nas tarifas  São Paulo - Com a aproximação da cúpula do G20, que será realizada no próximo mês no Rio de Janeiro, a Copastur, empresa brasileira especializada em viagens corporativas, observou um aumento expressivo na demanda por voos e hospedagens. As reservas para o período do encontro, entre 18 e 19 de novembro, registraram crescimento de 6%, elevando a demanda do mês como um todo em 2% na hotelaria da cidade. (BTS.news/Arquivo)  Com a maior demanda, como ocorre naturalmente, a empresa identificou um crescimento de 22% nas tarifas aéreas e 10% nas diárias de hotéis, mostrando o impacto econômico que o evento trará para a cidade e a necessidade de os viajantes anteciparem ao máximo sua programação. De acordo com o levantamento, as rotas mais impactadas incluem São Paulo, Porto Alegre, Salvador e Vitória. O t

Fraport: Volumes de passageiros se mantêm estáveis no aeroporto de Frankfurt em outubro

- 5,7 milhões de passageiros no Aeroporto de Frankfurt  - Ligeiro aumento de 0,3 por cento em relação ao ano anterior   - Passageiros do Fraport Group como um todo aumentaram 2,5% para 16,9 milhões  Frankfurt, Alemanha - Em outubro de 2024, aproximadamente 5,7 milhões de passageiros viajaram pelo Aeroporto de Frankfurt (FRA), um ligeiro aumento (0,3%) em relação ao mês correspondente de 2023. Durante as férias escolares de outono no estado alemão de Hesse, os voos para locais de clima quente tiveram uma demanda especialmente grande. Eles incluíram destinos na Grécia, Ilhas Baleares e Ilhas Canárias. No entanto, os volumes de passageiros ainda estavam cerca de 11,6% abaixo do mês correspondente de 2019.  Vista do pátio de aeronaves no FRA. (© Fraport)  A maioria dos aeroportos operados pelo Fraport Group fora da Alemanha registrou crescimento de passageiros em outubro de 2024.  O volume no Aeroporto de Liubliana (LJU) na Eslovênia cresceu 7,3% ano a ano para 127.572 viajantes. 

MTur busca atrair novos voos e rotas ao Brasil em evento internacional de aviação nas Bahamas

Secretário Carlos Henrique Sobral apresentou oportunidades de atuação no país durante fórum da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA), que reuniu líderes e autoridades globais do setor  Atrair novos voos e rotas aéreas ao Brasil e aumentar operações já existentes. Este foi o objetivo da participação do Ministério do Turismo brasileiro no ALTA AGM & Airline Leaders Forum 2024, realizado esta semana em Nassau (Bahamas). Na sua 20ª edição, o encontro, organizado pela Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA), reuniu cerca de 400 líderes do setor e autoridades globais para discutir os desafios e impactos da aviação no desenvolvimento local.    MTur buscou ampliar o número de novos voos e rotas aéreas para o Brasil durante fórum da ALTA nas Bahamas. (© MTur) Representando o MTur, o Secretário Nacional de Infraestrutura, Crédito e Investimentos no Turismo, Carlos Henrique Sobral, promoveu reuniões bilaterais e apresentou oportunidades