A low cost easyJet informou ontem que projeta ter até ao fim do ano mais de 90% da capacidade que teve nos períodos homólogos de 2019, pré-pandemia, com cerca de 90% neste trimestre e na ordem de 97% no último.
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As previsões constam da comunicação da low cost sobre o balanço dos seis meses terminados a 31 de março, que define como o primeiro semestre do exercício 2021/2022, em que indica uma forte recuperação em relação ao exercício anterior, mais fortemente afetado pela pandemia, designadamente pelas restrições às viagens que originou.
A easyJet indica no balanço que em relação ao 1º semestre do exercício anterior teve aumento de passageiros em 470,7% e crescimento das receitas em 524,2%, e reduziu o prejuízo antes de impostos em 156 milhões, mas ainda apresentou uma perda de 431 milhões.
Quando se compara com o período homólogo do exercício de 2019, pré-pandemia, a easyJet teve no mercado menos 15,9 milhões de lugares de avião (-34,3%) e uma quebra ainda mais forte do número de passageiros, que baixou 43,8% ou 18,2 milhões.
A nível de receitas, os dados divulgados indicam que em 2022 ascenderam a 1.498 bilhão de libras, com um aumento em 524,2% em relação a 2021, mas ainda em quebra face a 2019, de 36,1% ou 845 milhões de libras.