Genebra - A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) saudou novas orientações da Agência Europeia de Segurança da Aviação (EASA) removendo sua recomendação de que máscaras devem ser exigidas a bordo.
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O protocolo atualizado de segurança sanitária da EASA, publicado em 11 de maio, pede que a regra da máscara obrigatória seja relaxada onde as regras foram relaxadas para outros modos de transporte. Esta importante mudança reflete os altos níveis de vacinação, os níveis de imunidade natural e a remoção das restrições domésticas em muitas nações europeias. A orientação atualizada também reconhece a necessidade de passar de uma situação de emergência para um modo mais sustentável de gestão do COVID-19.
"Congratulamo-nos com a recomendação da EASA de relaxar o mandato da máscara, que é mais um passo importante ao longo da estrada de volta à normalidade para os passageiros aéreos. Os viajantes podem esperar pela liberdade de escolha sobre se devem usar uma máscara. E eles podem viajar com confiança sabendo que muitas características da cabine da aeronave, como troca de ar de alta frequência e filtros de alta eficiência, fazem dele um dos ambientes internos mais seguros", disse Willie Walsh, Diretor Geral, IATA.
Várias jurisdições ainda mantêm os requisitos de máscaras. Esse é um desafio para companhias aéreas e passageiros que voam entre destinos com diferentes requisitos.
"Acreditamos que os requisitos de máscaras a bordo das aeronaves devem terminar quando as máscaras não são mais obrigatórias em outras partes da vida diária, por exemplo teatros, escritórios ou no transporte público. Embora o protocolo europeu entre em vigor na próxima semana, não há uma abordagem globalmente consistente para o uso de máscaras a bordo de aeronaves. As companhias aéreas devem cumprir as normas aplicáveis às rotas em que estão operando. A tripulação da aeronave saberá quais regras se aplicam e é fundamental que os passageiros sigam suas instruções. E pedimos que todos os viajantes respeitem a decisão de outras pessoas de usar máscaras voluntariamente, mesmo que não seja uma exigência", disse Walsh.