A low cost Rayanair anunciou hoje que tem programado ter no mercado neste verão, época alta da aviação, mais 15% de capacidade que na época homóloga de 2019, pré-pandemia. Esse aumento do número de rotas foi realizado durante o exercício findo a 31 de março deste ano no qual a low cost diz ter superado a 2.500 rotas entre 225 aeroportos de 36 países.
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Embora sem avançar previsões de receitas e muito menos de resultados para o exercício iniciado a 1º de abril, designadamente devido à instabilidade que afeta os preços, a Ryanair no balanço avança que admite ainda assim que as tarifas venham a superar as da época alta de 2019, pré-pandemia, pois existe forte procura, que designa por “pent-up demand”.
A companhia aérea avança ainda que planeja chegar a 165 milhões de passageiros no exercício iniciado a 1º de abril, ultrapassando finalmente o total do último ano pré-pandemia de covid-19, em que totalizou 149 milhões, o que lhe permite alterar a estratégia no sentido de já não ter a mesma pressão para estimular tráfego via preço.
Sobre resultados, a Ryanair apenas avança que “tem a esperança” de “regressar a uma lucratividade razoável”, avisando, no entanto, que a recuperação permanece “frágil”.
A low cost justifica essa perspectiva com o que aconteceu com a emergência da variante Ômicron da covid-19 e da invasão da Ucrânia nas tendências de tráfego que se verificavam entes do Natal e antes da Páscoa, respectivamente, e que segundo diz “penalizaram imediatamente” as reservas em cima da hora e os preços.