O Grupo Lufthansa e a Shell anunciaram um memorando de entendimento para o fornecimento de combustível de aviação sustentável, SAF, até 1,8 milhão de toneladas métricas, entre 2024 e 2030. Este acordo vai permitir à Lufthansa ter maior disponibilidade de SAF (sustainable aviation fuel), o crescimento do mercado da sua produção e o destaque deste produto como uma componente essencial no caminho para um futuro neutro em emissões de CO2 na aviação.
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A Shell, por sua vez, vai aumentar a fatia do SAF para pelo menos 10% do total das suas vendas de combustível.
O Lufthansa Group tem os objetivos de reduzir as emissões de CO2 em 50%, em relação ao registrado em 2019, a partir de 2030, e em 2050, o objetivo é atingir a neutralidade de carbono. Para cumprir estes objetivos, o grupo está de modernizar a sua frota, a otimizar as suas operações de voo e a recorrer ao SAF e a outras inovações que resultem na redução de emissões.
Em comunicado, a Lufthansa define SAF como um combustível que é produzido sem recurso a fontes de energia fósseis, como o crude ou o gás natural, e que registra uma diminuição das emissões de CO2, quando comparado com querosene regular.
Apesar de haver diferentes formas de produção e de matérias-primas a partir da qual é possível obter SAF, a geração atual, que emite menos 80% de CO2 quando comparado com querosene convencional, é produzida através de resíduos biológicos como óleo de cozinhar usado.
Os passageiros da Lufthansa podem voar neutros no que diz respeito a emissões de CO2, podem documentar as suas emissões reduzidas através de certificados verificados, e acrescentar as suas poupanças de emissões ao seu balanço individual de emissões de CO2.