Dez das 15 maiores companhias aéreas em passageiros transportados de/para Portugal tiveram em setembro mais passageiros que no mês homólogo de 2019, pré-pandemia. Dados de tráfego publicados pela autoridade aeronáutica (ANAC) portuguesa indicam que o mercado ainda teve em setembro 96,6% do total de passageiros do mês homólogo de 2019, mas porque a maior companhia, a TAP, ainda teve -16,6% ou menos cerca de 277 mil passageiros que no mês homólogo de 2019.
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Os dados da ANAC indicam que melhor que nesse mês pré-pandemia já estiveram a Ryanair, com aumento de passageiros em 3,4%, easyJet, com +12,7%, Transavia France, com +14,1%, Vueling Airlines, com +8,1%, Lufthansa, com +3,9%, SATA Internacional, com +26,9%, British Airways, com +26,9%, SATA Air Açores, com+25,8%, Eurowings, com +38,2%, e Air Europa, com +27,1%.
As 15 maiores companhias aéreas apontadas pela ANAC somaram 4,29 milhões de passageiros em setembro, e além da TAP estiveram abaixo de setembro de 2019 em número de passageiros também a Jet2, com -9,5%, a Transavia Airline, com -12,2%, a Iberia, com -3,1%, e a easyJet Airline (-18,2%), a qual, em conjunto com a easyJet Europe (+37,7%) teve o aumento e 12,7%.
A informação da ANAC especifica que os aeroportos portugueses tiveram em setembro 42.285 aterragens e descolagens de aviões, -2,2% que no mês homólogo de 2019, pré-pandemia, pela quebra em 2,3% em voos regulares, para 40.302 e em 14,7% do que designa por “comercial outros”, para 168, enquanto em alta estiveram também as operações não regulares, com aumento em 3,4%, para 1.815.
A informação especifica ainda que Portugal teve em setembro um total de 6,1 milhões de lugares de avião, -3,4% que no mês homólogo de 2019, pré-pandemia, pela quebra em 3% em voos regulares, para 5,95 milhões, acompanhada por decréscimos nos não regulares (-14,7%, para 136,6 mil) e “comercial outros” (-48,5%, para 8,3 mil).
Mas não foi apenas essa quebra do número de lugares disponíveis que conduziu ao decréscimo do número de passageiros, pois os dados da ANAC mostram também queda da taxa de ocupação das operações em 0,05 pontos, para 86,3%, com -0,1 nos regulares, para 86,4%, e -2,4 nos não regulares, para 83%.
A informação da ANAC mostra adicionalmente que a quebra de passageiros em 3,4% em relação a setembro de 2019 foi pela quebra do número de passageiros em voos internacionais, com um uma descida em 4,9%, para 4,69 milhões, enquanto o número de passageiros em voos domésticos até teve um aumento em 10%, para 569,7 mil.