Os aeroportos espanhóis somaram 243,68 milhões de passageiros em 2022, mais do dobro do ano anterior, mas ainda ficaram 31,56 milhões abaixo de 2019, pré-pandemia.
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Os dados publicados pela AENA, gestora dos aeroportos espanhóis e uma das maiores empresas do mundo de infra-estruturas aeroportuárias, mostra que a maior parte dessa quebra se centra nos seus dois maiores aeroportos, o de Madrid e o de Barcelona, ambos no Top 10 de aeroportos europeus, respectivamente com -18% ou menos 11,1 milhões, ficando em 50,63 milhões, e com -21% ou menos 11 milhões, para 41,63 milhões.
A tendência de as quebras maiores ocorrerem nos maiores aeroportos é ainda evidenciada pelas quebras superiores a um milhão de passageiros em Palma de Maiorca, com -3,9% ou menos 1,14 milhão, para 28,57 milhões, Málaga, com -7,1% ou menos 1,4 milhão, para 18,45 milhões, e Alicante, com -12,3% ou menos 1,8 milhões, para 13,2 milhões.
Entre os maiores aeroportos geridos pela AENA com quebras em relação a 2019, mas menores que as verificadas no Top 5, contam-se ainda Gran Canária, com -6,4% ou menos 843,5 mil, para 12,4 milhões, e Tenerife, com -3,1% ou menos 347 mil, para 10,8 milhões.
A tendência de quebra em relação a 2019 estendeu-se a Valência, com -5% ou menos 424,7 mil, para 8,1 milhões, Sevilha, com -10,1% ou menos 764,9 mil, para 6,7 milhões, Tenerife Norte, com -4,7% ou menos 273,3 mil, para 5,5 milhões, Bilbau, com -13,1% ou menos 776,2 mil, para 5,1 milhões, e Girona, que há alguns anos era ‘a estrela’ da operação da Ryanair em Espanha, com -32% ou menos 619,1 mil, para 1,3 milhão.