A Turkish Airlines confirmou já a percepção de que foi uma das companhias aéreas de rede que em 2022 melhor recuperou do impacto da pandemia de covid-19, ao indicar que somou 71,8 milhões de passageiros transportados, apenas 3,3% menos que em 2019.
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A informação permite ver, aliás, que em RPK (do inglês para passageiros x quilômetros voados), que é um indicador de tráfego mais fiável, por ponderar o número de passageiros pelos quilômetros voados, porque não é indiferente voarem cem ou mil quilômetros, a Turkish superou em 2022 o resultado de 2019, com um aumento em 6,2%, ainda assim menor do que o aumento de capacidade, que foi de 7,5%, levando a um decréscimo da taxa média de ocupação em um ponto, para 80,6%.
A companhia aérea, que tem como um dos pontos fortes o tráfego de ligação entre a Europa e a Ásia e Médio Oriente, indicou que o número de passageiros em conexão entre voos internacionais baixou 5,6% ou 1,38 milhão, para 23,2 milhões.
A mesma informação aponta para que essa quebra se tenha produzido nos mercados do Extremo Oriente, que tiveram os impactos mais agudos da pandemia, com os seus voos para essa região a terem um decréscimo de passageiros em 18,9% ou 1,11 milhão, para 4,79 milhões.
Em contrapartida, os voos de/para destinos da Europa tiveram um aumento de passageiros em 1,2% ou 268,2 mil, para 22,65 milhões.
As rotas que tiveram o maior aumento de passageiros em 2022 foram as da América do Norte, mais quase um milhão (+41,5%), para 3,38 milhões, e as que tiveram o aumento mais forte foram as ligações com a América Central e do Sul, com +71,8% (mais cerca de 342,8 mil), para 820,1 mil.
A informação da Turkish mostra que outro grupo de rotas que penalizou o seu desempenho em 2022 foram as domésticas, com queda de passageiros em 16,6% ou cinco milhões, para 25,26 milhões, parcialmente compensada pelo aumento nos voos internacionais, que foi em 5,7% ou 2,48 milhões, para 46,32 milhões.