A TAP ficou em maio a cerca de 134 mil passageiros do que teve em maio de 2019, pré-pandemia, reduzindo a quebra para 8,9%, em simultâneo com uma aproximação cada vez mais forte da low cost Ryanair, encolheu a distância para cerca de 158 mil passageiros.
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O boletim de monitorização de tráfego aéreo em maio divulgado agora pela autoridade aeronáutica portuguesa ANAC permite calcular que nos primeiros cinco meses deste ano a TAP transportou cerca de 26,6% dos passageiros embarcados e/ou desembarcados em aeroportos portugueses, e a Ryanair, 20,4%.
De acordo com esses dados, a TAP transportou um total de 6,29 milhões de passageiros de janeiro a maio, mais cerca de 1,47 milhões que a Ryanair, que somou 4,82 milhões, mas com a diferença no mês de maio ‘a encolher’ para cerca de 158 mil, já que a low cost somou 1,21 milhões, +22,5% que no mês homólogo de 2019, enquanto em voos da TAP viajaram 1,37 milhões, -8,9% que no mês homólogo pré-pandemia.
Porém, é sabido que se trata de fluxos de tráfego muito diferentes e que estão a ter impactos também substancialmente diferentes na economia portuguesa, designadamente no turismo.
Os dados da ANAC indicam que em maio, último mês com informação, os aeroportos portugueses tiveram 43.398 voos, em alta de 4,3%, com +3% em internacionais, que foram 32.365, e +8,4% em domésticos, que foram 11.033.
Portugal teve assim um total de 6,49 milhões de lugares de avião, +8,2% que em maio de 2019, com +7,1% em voos internacionais, que totalizaram 5,8 milhões de lugares, e +18,2% em voos domésticos, que tiveram um total de 689,6 mil lugares.
Em passageiros, segundo a ANAC, foram 5,6 milhões em maio, com aumento em 10,1% em relação a maio de 2019, com +9% em voos internacionais, que somaram 5,04 milhões de passageiros, e +20,8% em voos domésticos, que somaram 556,6 mil passageiros.
A informação da ANAC mostra adicionalmente que o aumento de capacidade mais significativo se deu em ligações com a América do Norte, em 29,9%, somando 295,2 mil lugares, ultrapassando já África, com 217,2 mil lugares (-3,6% que em maio de 2019), e até a América do Sul, com 253,4 mil lugares (+13,8%).
Assim, embora a esmagadora maioria dos lugares de avião esteja em voos dentro da Europa, tanto internacionais como domésticos), designadamente na União Europeia Schengen, com 61,3% do total (3,98 milhões), o crescimento mais forte está sendo feito nas ligações com a América do Norte, que concentraram 4,5% do total de lugares, seguira pela América do Sul, com 3,9%.