Os hotéis portugueses atingiram no final de outubro 3.6 bilhões de euros de receitas, que equivalem a 67,9% do total de proveitos do alojamento turístico português e marcam já um novo recorde anual, 251 milhões acima dos 12 meses do ano de 2022, que era o melhor ano de sempre.
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A informação divulgada ontem pelo INE (Instituto Nacional de Estatística) que os hotéis portugueses estão no fim de outubro com um aumento homólogo em relação a 2022 em 22,1% ou 663,8 milhões de euros, o que, por sua vez, mostra que realizaram 71,3% do aumento do aumento de proveitos do setor do alojamento turístico.
A informação indica também que o segmento com o aumento de proveitos mais forte nos dez meses até outubro é o alojamento local (de que o INE só considera unidades com pelo menos dez camas e o Instituto indica que inclui “as pensões, albergues, motéis e estalagens anteriormente classificadas como Outros Alojamentos Turísticos”), com +28,5%.
Seguem-se então os hotéis, com +22,1%, o turismo no espaço rural e de habitação, com +18,9%, os apartamentos turísticos, com +17%, os hotéis-apartamentos, com +16,9%, e as pousadas e quintas da Madeira, com 14,6%.
A única exceção à tendência de crescimento é dos aldeamentos turísticos, que até Outubro têm uma queda de proveitos em 0,9%.
Em valor absoluto, o segmento que marca o balanço é o dos hotéis, com 71,3% do aumento no montante de 663,8 milhões de euros, seguindo-se o alojamento local, com 12% (aumento em 111,4 milhões), e os hotéis-apartamentos, com 8,3% (aumento em 77,4 milhões).